segunda-feira, 31 de março de 2014

Internem-me

Quando tudo isto acabar vou estar sem massa gorda e com os nervos todos esfrangalhados... 
Alguém morre de nervos? 
Se calhar não, daí não me deva preocupar muito. 
Mas têm sido dias a fio de faca na boca, à Rambo (sem músculos ou camisolas caveadas, que está um frio que não se pode nesta terra, e sem aquele suor todo), eu que odeio discutir tenho armado a badalhoca vezes sem conta. 
E perguntam-me: e tem valido a pena? 
Não, zero, está tudo na mesma, menos o meu sistema nervoso e o meu peso! 
Mas há-de valer, luto contra a valente merd* que conseguiram transformar o meu trabalho, e mesmo sabendo que o mais certo é acabar na filinha daquela cena verde e branca onde estão inscritas milhares de pessoas, agora a guerra está num ponto em que não tem retorno. Aguardemos os próximos capítulos...
Mas de uma coisa em tenho certeza: é f*dido não receber depois de ter cometido a loucura de viajar, fica-se com remorsos, com raiva e com desespero, com o cérebro todo comido e com a certeza que não se guarda a comida seca do gato no frigorífico!!!! 

quarta-feira, 26 de março de 2014

Estou viva

É só para dizer que estou por cá e mais cáustica que nunca, mas ando a processar a filha da truta desta falta de sorte que não me larga. 
Cansa não ter descanso, cansa ter sempre batalhas enormes, cansa perdê-las sempre, já toda rota e sem forças... 
Só me saem asneiras e praguejos que prefiro não destilar aqui. 
Vou ver se passa o azedum e já volto ;)  

domingo, 23 de março de 2014

Beber em serviço

A mim cheira-me que alguém se andou a divertir na secção das bebidas espirituosas antes de fazer o folheto do mini-mercado aqui da terra... 
Suspeito!!

terça-feira, 18 de março de 2014

O problema...



O problema dos loucos é deixarem de medir as consequências, é a determinada altura perderem o medo, o problema dos loucos é dizerem a verdade seja ela qual for, é não gostarem da mentira, o problema dos loucos é que são incómodos, é que fazem sombra, fazem frente, mas não fazem fretes. 


segunda-feira, 17 de março de 2014

Há dons e dons

E eu tenho o da invisibilidade: hoje chego ao trabalho e faço as honras do costume, nisto alguém que estava enfiada num buraco às escuras no escritório dos fundos, como as cobras no covíl, sai do buraco, passa por mim e eu "Bom dia vaca" (em vez de vaca disse o nome dela) e ela nem piu, nem miu nem put* que a pariu, passou a todo o gás e saiu porta fora.
Antes dela pisar o exterior, já eu estava a rir à gargalhada, não me controlei.

Tenho como prioridade de vida a boa educação que me transmitiram ao longo da minha existência, e em vez de ficar furiosa isto dá-me para rir, coitada, nem bom dia consegue dizer... Só porque não gostou que eu colocasse as cartas na mesa? Temos pena. Disse o que pensava, que a situação na empresa está uma porcaria e que a contratação dela devia ter servido para nos ajudar e muito pelo contrário, só derrapou ainda mais.
Verdade? Sim é verdade. E se alguém algum dia pensou que eu tivesse coragem de o dizer? Talvez não, mas disse, sem usar asneiras, sem dar socos na mesa e sem fazer peito a ninguém.

Agora acha mesmo que me castiga em não me dirigir a palavra, coitada, é uma triste!

E eu sou invisível! :D

quinta-feira, 13 de março de 2014

Foi o dia...

Andava a ameaçar: "um dia passo-me".
Pois é, esse dia já foi. Não foi bonito, nem meigo, mas já foi!
Espero que não tenha sido em vão. 

O regresso de 3 dias não podia ter corrido pior, agora aumentei o ódio de estimação de duas e espero não acabar numa valeta cortada às postas. :D

terça-feira, 11 de março de 2014

Cenas

Uma pessoa veste uma camisola de malha grossa, manga a três quartos, mas que tem um ligeiro brilho e ouve: "Vais sair à noite?"

Está bem!!

sexta-feira, 7 de março de 2014

Só me calham malucos


Hoje fui aos CTT levantar uma encomenda, estaciono o carro na berma da estrada, entro nos correios e quando estou a ser atendida, vejo a GNR a passar, e sai-me em voz alta: “Espero bem que não me multem”.
Responde o senhor: “Diga-lhes que o senhor dos correios não andava. [pausa] Ah pois não anda, porque trabalha sentado!” E ri-se, muito!

A isto se chama fazer a festa, lançar os foguetes e apanhar as canas.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Carnaval

Ora desejo um bom Carnaval a todos.
É época do ano que não me diz nadinha. Piora porque apesar de ter direito ao dia, há eventos, logo, trabalho.
Mas ainda assim divirtam-se, que eu vou fazer o mesmo, não por ser Carnaval, mas porque quando me junto com as minhas amigas A. e S.M, seja onde for é sempre uma animação.


domingo, 2 de março de 2014

A digerir

Ainda estou a digerir a semana que passou, foi muita coisa!
Muito trabalho, funerais, más notícias, noites mal dormidas, a decisão da viagem, o aniversário de um dos meus piquenos, o medo das consequências de uma gestão desastrosa mesmo nas nossas barbas, ainda levar com os ácidos de gente mal formada e maluca.
Mas o pior, o que não me sai da cabeça e o que por mais que eu quisesse ignorar, não consigo, foi perceber que me subestimam, que duvidam muito da minha capacidade de fazer algo diferente e isso vir de alguém que eu não esperava! 
Sou assim: dou tudo, por todos... Até ao dia! 
Não gostei, nem nunca hei-de gostar que me façam menos do que sou, também não sou mais... Mas menos não sou de certeza e só o facto de duvidarem que eu sou capaz, já demonstra que faço sombra, mesmo sem saber! É pena, porque achava que a pessoa era minha amiga, das de verdade, mas as amigas não levantam falsas suspeitas, as amigas em primeiro falam connosco, as amigas não duvidam da tua inteligência, nem da tua capacidade de fazer algo...
Gostava de não levar a peito, gostava de não ficar diferente, mas esta merda não me sai da cabeça.