quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Perder? Nem a feijões!!

Odeio perder! Seja o que for, por que seja e para quem seja!
Hoje perdi o apetite e fiquei podre da vida.

Como disse uma amiga: "Tchi, estás mesmo mal!"

Acho mesmo que vou falecer...


(um dia, não é já)

Back to school

Acho que não nos vale de nada estudarmos uma vez na vida, 17 anos de enfiada e depois nunca mais enfiar as vistas num livrinho mais técnico, ou sentar a real bunda numa sala onde se aprenda algo de novo sobre a profissão em exercício.
Gostava de continuar, de me complementar, de aprender mais e mais sobre a minha área, mas não é nada fácil, ter uma profissão sem horários (antes disso não ter profissão certa e andar sempre a navegar entre empregos), ter marido, casa, gato e ainda uma vida social para manter, a Norte, porque a vida social da zona Saloia (a pouca que havia) morreu. E conciliar isto tudo com tempo para uma formação, um curso, uma pós-graduação, mais a disposição e cabeça para aprender e claro, há sempre o factor económico, de quem paga o próprio pão pensa sempre duas vezes em como e onde investir o pouco que ganha.
Há várias formações que estão ali... naquela prateleira, aquela ali, bem perto e que raixmecontrafodam se eu não consigo fazer alguma delas.
E uma delas era melhorar e aprimorar os meus dotes fotográficos, considero-me melhor que amadora, consigo tirar fotos à noite, sem flash e sem ficarem uma valente cagada, consigo «aumentar ou diminuir a exposição e velocidade de obturador, mas fico-me por aí. Vai por tentativas até a coisa estar bem, entretanto acabou o evento e de 200 fotos aproveitam-se 5, mas tudo bem.
Por isso estou nervosa, vou voltar a sentar-me numa sala, apesar de sem avaliação, ou termino o curso aprovada ou não, apesar de ser algo técnico, não me sento para aprender nada de novo há uns anos e estou emocionada.
Prometo não colar pastilhas elásticas (chiclas a norte) debaixo da secretária, prometo não riscar a mesa, nem puxar a cadeira aos colegas. Mas já não prometo não conversar para o lado, que é a minha especialidade, distrair-me e distrair tudo o que está à minha volta.

A parte má é que vou chegar a casa lá para depois das 11 da noite, sem jantar e ainda ter que o fazer a essa hora... Ou adiro à sopa ou estou realmente feita ao bife (bife que não vou comer 3 vezes por semana durante um mês)!

Para já vai uma coisa mais prática, para ver como corre... a seguir arrisco tudo! ;) 



quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Dador não... Doador!

O meu senhor é dador de sangue e de plaquetas, um herói portanto, que tendo um sangue negativo de certeza que já salvou muitas vidas, por isso eu caguinchas do pior andei a resistir à ideia uns valentes anos, até que um dia me deu a coragem e meti o braço a jeito, senti que ia meter um naco de carne na tábua de um talho, temi pelo pior, que me doesse, que lai lai lai, que o sangue me fizesse muita falta e que fosse desmaiar logo a seguir.
Não aconteceu nada disso, não doeu, dei, ficou lá e senti-me incrivelmente forte por ter dado sangue. Por isso recomendo, salvar vidas não custa nada. Ah e também estamos os dois inscritos para dadores de medula.

Mas um dia estava eu a falar com uma senhora e com orgulho dizer que o meu senhor era dador de sangue há anos... e ela corrige-me: "Ó menina não é dador, é DOADOR de sangue!"

Lido com gente cheia de convicções, ainda bem! :D 


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Maquilhagem


- Maquilhas-te todos os dias?
- Não, maquilho-me só à segunda, depois o segredo é nunca lavar a cara e dormir com jeitinho!

Isto é o que eu respondo quando pessoas estúpidas me perguntam coisas óbvias, ora se me vêem quase todos os dias e maquilhada...

Fevereiro

É aquele mês em que estou a esgotar a minha capacidade de me olhar amarela e macilenta ao espelho, farta de não poder esquecer a base sem ouvir um: "estás com um ar abatido" (é o meu ar normal sem maquilhagem e sem sol para melhorar a cor), farta de usar roupa até aos olhos e ter frio até nos mesmos... olhos.
O mês que sendo o mais pequeno parece o maior de todos (tenho este trauma desde o tempo de escola e acho que era por detestar escrever Fevereiro).
O mês do Carnaval do qual eu não gosto por ter sido torturada com balões de água e uma Super Soaker (obrigada irmão pelos banhos de pistola de água que me deste com aquela m... que parecia que estava ligada directa ao poço, porque nunca acabava a porra da água). Não gosto de máscaras e do "ah e tal deixa-me vestir de mulher, que sou muito macho mas gosto de cenas maradas e uso o carnaval como desculpa", ou do "eu gostava era mesmo de ser p.... mas o meu pai morria de desgosto, então vou vestir-me de freira sexy e parecer na realidade uma p....".
Não gosto do carnaval...
E também não gosto do Dia dos Namorados e do excesso de corações e de vermelho e de chocolates em forma de coração e peluches ranhosos, das juras de amor e das paneleirices. Eu e o meu senhor somos muito pouco dados a mariquices, ele ainda menos que eu, mas o ter de oferecer um presente ou ir jantar fora por ser aquele dia e não apenas porque me apetece comprar-lhe qualquer coisa, ou porque nos apetece ir jantar os dois a um sítio melhor que a francesinha e o mac donald's do costume... Vá eu alinho nas natalices como uma maluca, mas fica aí... No Natal todo o meu espirito de carneirinho e de assinalar datas fixas com euforia (não incluindo aniversários).
E agora com o inquérito ao beijo... ainda estamos em Janeiro eu já não posso ver o Fevereiro à vista!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A loja do Chinês

Eu, como saloia que sou, assumo comprar roupa no chinês, na feira, na Primark, em todo o lado, desde que goste, desde que se adeqúe à minha fisionomia, à minha vida, ao meu estilo.
Mas a questão não está no sítio onde se compra, está no gosto, nem falo em BOM gosto, mas no não ter mau gosto. Isso sim marca a diferença.
É claro que quando falo em comprar roupa no chinês as mentes distorcidas pensam nisto:
Renhauuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!



Há de tudo, do feio ao recomendável, eu gosto do chinês pelo preço, porque tem de tudo e porque saio de lá sempre cheia de purpurinas agarradas não sei onde e nem sei porquê.

Outra coisa que adoro na loja do chinês é o gozo que levamos dos chineses, quando se metem a falar em chinês um com o outro, aposto que sai de lá qualquer coisa como:
- "Olha-me bem esta, acha mesmo que tem corpo para usar esta coisa, ahahahaha, vai ficar linda, isto lá na China nunca na vida se vendia, parolas do caneco, com a mania que são chiques, vai ficar com as mamas de fora e a notar-se o pneu, badocha!!!"
- "Olha, aposto que diz às amigas que a casa é toda made in Loja do Gato Preto e vem aqui comprar a esfregona, pobre!"
 

Acho sempre que nos estão a gozar, a rir por dentro como se lhes estivessem a fazer cócegas.


Mas ainda assim eu vou lá, porque me divirto, porque está ao alcance dos meus míseros trocos e porque nunca me disseram: "Oh Saloia estás mal vestida para crlh!" (sim, que isto no Norte é logo com asneiras, por causa das tosses).

Por isso adoro ir ao chinês, quanto mais não seja para ver vestidos medonhos e prometer à minha amiga S. que quando ela casar vou assim vestida (com a brincadeira acho que ela casa em segredo só para eu não ir de tigre, nem é tigresse, é mesmo com o próprio do tigre). 



sábado, 26 de janeiro de 2013

Croissants

Os melhores croissants do mundo vendem-se aqui ao pé de casa! Passo a vida a dizer que são os melhores do mundo, vou lá com uma amiga que não conhece e com outra que também é fã e... Hoje estavam uma bela merda!

Life is a bitch!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Cúmulo da demência...

... É ir às compras, correr o parque de estacionamento todo, à chuva, à procura do carro branco, ficar com o coração a bater à velocidade da luz por não o encontrar... e perceber que hoje andei o dia todo no carro azul!!!


E é isto!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

"Pá frente é que é caminho"

Há quem leve esta expressão muito a peito... e depois quando damos por elas/es é percorrer todos os caminhos nunca antes percorridos, como se fossem de facto um caminho.
Isto tudo porque eu vivo cheia de limites, a minha vida é uma folha quadriculada, onde grande parte das quadriculas não se tocam, têm uma linha comum, que sou eu, mas não se tocam, não é suposto, não nasceram para se misturarem.
E depois há pessoas que acham que é tudo caminho e siga, vão e agem como se tivessem freepass na nossa vida. Eu com os meus limites todos... não consigo lidar com pessoas nonsense, com pessoas sempreàbrir, com pessoas que não sabem onde parar, com pessoas que acham que somos todos muito amiguinhos, irmãozinhos e podemos partilhar tudo.
Eu não concordo, eu acho que há limites, muitos e em todo o lado.
Sem querer entrar em pormenores íntimos começa em casa, eu tenho limites com o meu senhor, há campos não caminháveis na vida um do outro... Mexer no telemóvel, no computador, invasões de wc... partilhamos muito, as contas (que demonstra a maior partilha de todas), os problemas, as coisas boas, o gato e as coisas menos boas, mas há momentos que não são de partilhar.

Há uns anos a falta de limites foi-me mostrada da forma mais chocante e cómica: estava eu num Centro de Estética e entra uma mulatinha que queria fazer solário... Pensei "ora aqui está uma pessoa que tem um sentido de humor em grande nível", mas em poucos segundos percebi que ela falava a sério, queria mesmo ficar mais morena. Ok, se eu gosto de me bronzear com o sol, ela está no seu direito e quem sou eu para condenar.
Muito bem, democracia é isto mesmo, os morenos que fiquem ainda mais morenos, que seja! Mas isto não teria nada de especial se a conversa ficasse por aqui, pois bem, não ficou, ela estava com um drama horrível... Queria fazer o belo do solário, mas queria ficar com a marca da cueca, que por acaso naquele dia (de vestido) nem trazia cuecas, coisa normal e habitual naquele ser.
...
...
Pensei eu: "OH NÃO, eu não estou aqui a ouvir isto e não me posso rir nem enojar, controla-te, controla-te".
Eis que se vira para uma conhecida que estava ali de saída e pergunta se esta não era menina para lhe emprestar as suas cuecas, assim só pelos 10 minutos do solário, para ficar com a marquinha.
A reacção da rapariga incluiu umas valentes asneiras (à mulher do norte): "Sua porca do c****  queres as minha cuecas com que eu andei o dia todo, sua filha da ****, não tens vergonha na cara". Ao que a outra responde, "Mas eu não tenho nojo!"
...
Não tem... mas devia ter.

Eu sou uma pessoa traumatizada com a falta de limites e penso sempre "Não tem nojo, mas devia ter, porque eu tenho!!!!".
Tenho nojo de partilhar copos, palhinhas ou garrafas, nojo de partilhar talheres, batons e por aí fora.
Por isso quando alguém, "ah e tal deixa-me só provar o teu jantar" ou "deixa-me ver como me fica o teu batom"... Eu entro em pânico, mas pânico grandeeeeeeee!!!
Os limites salivais para mim ficam no círculo mais pequeno do mundo, por isso agradeço as dádivas de baba que me tentam impingir por esse mundo fora, mas dispenso, guardem-nas para vocês. ;)

Mas há outros limites, os de entrar pela nossa vida a dentro e zás, é tudo deles, ele é mandar bitaites, é dizer que a cor da blusa é feia, mas vai daí e compram uma igual, é dizer que deviamos ser assim e assado, ele é apontar defeitos, ele é mandar postas de pescada... estragada (se fosse da nº5 fresquinha ainda era bem vinda), ele é sempreábrir...

E é isto, não gosto, que pensem que isto é tudo caminho, gosto que me respeitem a bolha actimel, tanto a do meu espaço físico (o limite do toque fica para uma próxima vez), como do meu espaço intelectual, familiar e social.

Limites, muitos limites. A vida faz-se de saber onde parar, não queiram "pular a cerca".


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Fever

Esta "vaca" achou que eu andava muito bem de saúde há muito tempo, por isso decidiu instalar-se neste belo esqueleto.
Não tenho sintomas de nada, só mesmo febre... Um calor nas bochechas que mais pareço um alemão bêbado e queimado do frio! Mas um frio desgraçado, dores nas articulações e o mal estar da dita.
Sou uma florzinha e fico a morrer à mínima coisa!
Parte boa: eram 5h da tarde e estava eu enrolada no meu sofá... Parte má: amanhã trabalho o dobro que me lixo... Já para não falar que odeio estar doente e doerem- me os dedos ao escrever!

Amanhã eu não a deixo ir trabalhar comigo... Vaca!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O frio é psicológico

Sempre que oiço a frase "o frio é psicológico" fico com tal ira que me apetece esbofetear alguém com um molho de urtigas nas bochechas.
O frio, a dor, o calor (já para não continuar a lista infindável de coisas que acho que sentimos que não estão associadas apenas ao pensamento) não me lixem, mas não são psicológicos.
Eu sinto frio por tudo e por nada, eu tenho frio em Agosto quando vou à secção dos congelados, eu nunca saio de casa sem "um casaquinho de malha" no Verão, eu não transpiro em bica, eu não sofro de afrontamentos, não tenho o buço a reluzir aos 25 graus, nem tão pouco a auréola do suor no sovaco aos 30 graus.
O meu corpo reage muito bem ao calor, mas já no frio a coisa não corre tão bem... Eu estou sempre cheia de frio, visto às três camisolas, cachecol, casaco quente e ainda (última aquisição) botas de pelo integral por dentro. Sim, os meus pés parecem dois icebergs por isso comprei umas botas todas elas em pelucia por dentro, o paraíso do calçado... huuuummmm, resultado: chego a casa tiro as botas e os pés estão GELADOS!
Não aqueço com facilidade, não gosto do frio e sofro com o mesmo, sou assim, sempre fui, talvez seja falta de massa muscular ou de banhas... não sei, só sei que tenho frio e as mãos e os pés gelados e quando me dizem que é psicológico... sinto-me a virar serial killer.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Com amigas assim...

... a vida tem outro sabor! Ainda o blog tinha apenas um dia de vida e uma amiga fez-me este presente!
A saloia que escreve tem um ar muito menos rural, mas adorei a imagem.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O nome

Pois bem, toda a gente conhece a expressão "esperteza saloia" que não é o melhor dos elogios, é sim uma espécie de chico-espertismo, comum ao belo do tuga e pelos visto aos saloios em particular. É algo de manhoso, de matreiro. Eu saloia de gema, acho piada à expressão.
Mas agora moro mais acima, a Norte e aqui há os "finos" ao contrário da expressão anterior estes não são tão trapaceiros, mas são espertinhos. Daí o trocadilho, misturar o norte com o sul.
Confesso que me tenho em boa conta a nível de esperteza, e a fineza, bem a de tamanho é a que se vê (nada de muito largo), a fineza de chiqueza... essa não está cá, mas a fineza do sarcasmo, de conseguir os mais variados apontamentos com a mais variada pinta (habituem-se à modéstia) está cá, daí o nome!
O blog surge para eu desabafar, escrever os meus devaneios, as minhas filosofias (e consigo elaborar teorias sobre quase tudo o que existe) e para um  dia quando for velhinha eu ter o meu diário de bordo (e ver o quão parvalhona eu era).

Enjoy... it (me).

Saloia

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Era uma vez uma Saloia no Norte

Uma Saloia. Uma Saloia a viver a Norte. Um humor sarcástico, outros dias de cão. Uma visão única do mundo (porque somos todos únicos). Uma apetência especial para a estupidez. Uma grande tendência para atrair o hilariante. Uma vontade de escrever grande.
De tudo isto nasce este blog, para colocar por escrito o que me vai na alma (vai muita coisa), falar sobre o que gosto, o que penso, o que me apetece, basicamente tudo.
Hei-de explicar a escolha do nome! ;) (não não sou chique, nem tão pouco tenho sangue azul, não uso Chanel)