quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A magreza

Toda a minha vida fui magrinha, quando era miúda era mesmo um palito, trinca-espinhas, monte de ossos.
Lembro-me de tomar suplementos, vitaminas, tudo para abrir o apetite, e nada. Lembro-me que cada refeição era um martírio, desde bebé que era um castigo para me alimentar, era daquelas coisas que eu dispensava bem e que deixavam a minha família com os nervos em franja.
Eu até bolas de carne fazia e dava ao gato, enrolava, demorava horas à mesa, mas comer... comer é que não.

Felizmente a coisa mudou e na adolescência comecei a comer bem, mais que muito bem até. Ganhei algum peso e quando entrei na faculdade era uma rapariga de porte perfeitamente normal, tendo deixado a aparência de esqueleto lá para trás.

Mas a minha genética, ruindade, ou as bichas solitárias (brincadeira, que faço análises com regularidade e não tenho parasitas) nunca me deixam engordar muito. Meço 1,67 e o meu máximo foi 62kgs, aí estava bem redonda, mas foi uma fase curta, pois uns meses mais complicados e stressantes levou-me em 15 dias aos 57 e em dois meses aos 48... Nessa altura fui para o ginásio, a única vez que fiz ginásio na vida foi para GANHAR PESO.

Era hilariante, ver as mulheres todas no cardio e eu só podia fazer 10 minutos e ia "encher" com pesos... Bonito!

Entretanto o meu peso estabilizou e há anos que mais dois menos dois ando sempre a rondar os 58kg, o problema é que eu como de tudo e o máximo humanamente possível.

Eu não salto refeições, eu não evito doces, bebo coca-cola, como bolachas, bolos ou chocolates todos os dias, sou doida por gomas, como com alguma frequência pizza, macdonald's ou francesinhas, quando lancho donuts é sempre de dois para cima, bebo leite com chocolate de pacote, iogurtes sem ser light, como pão com tudo, lambuzo-me de nutella, eu sei lá... Não tenho cuidadinho nenhum e... nem mais uma grama.

Duas coisas a reter: quando alguém me vem com discursos moralistas que esta alimentação não é correcta e que aos 30, ou 35 ou 40 vou notar e que vou ter colesterol (não tenho) e lai lai lai, só me apetece partir para a violência, eu como porque me dá um prazer incrível e porque não noto que isso me traga qualquer prejuízo, a não ser a felicidade.
Outra coisa: passar a vida a combater a magreza também não é bom, se me distraio, se me stresso mais, se ando mais cansada, pimbas menos dois kgs (também nunca desço mais que isso), mas há quem lute contra a gordura e respeito e entendo que não é fácil, mas a minha luta é o oposto.

Por isso deixem-me comer que nem um animal.

Obrigada! :P

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Ai que nervos

Isto das asneiras está a apoderar-se de mim e hoje só me ocorre:


"Mas que put@ de lata".



Há uma gaja que é incapaz de sair do carro e vir ao escritório buscar o que precisa, liga e tem de ser a minha colega a levar-lhe... Ando a segurar-me para não lhe dizer para mexer a peida que ninguém é criado dela.

Aliás, comigo fez isso uma vez, fui eu receber móveis a casa dela, à segunda disse-lhe que não, que em horário de trabalho eu tinha que trabalhar. Ficou f*did@, azar.

Odeio gente abusadora!!!


Isto era tão melhor até Outubro. :(

Ai o aniversário!

Passou o ano no dia 17 de Janeiro desde o meu primeiro post.

Neste cantinho eu desabafo algumas das coisas que ocupam a mente e a alma, há muito por dizer, muitos temas que gostava de explorar e fico-me sempre pela ideia, mas o tempo nem é muito e às vezes a preguiça de voltar a agarrar-me à escrita, depois de dias inteiros a escrever, ataca-me.

Neste último ano muita coisa mudou. (Não vou voltar a falar sobre isso). Mas é engraçado ver o percurso aqui, ver o que fui escrevendo o que fui vivendo.

A Saloia garante que será para continuar... ;)



Queridas Finanças

Ide para a grande put@ que vos pariu! 
Andaram anos a dormir, a ser comidos, roubados, burlados e gozados, agora vão com o gás de fazer justiça a direito, pois bem... Metam a justiça no cuzinho e atentem à Lei, pois não estão acima dela. 

Vai ser até que a voz me doa. Mas não me comem por parva, nem dão comigo em doida!!!

sábado, 25 de janeiro de 2014

Gatices#2

O meu gato foi sopeira noutra vida!!

Fica histérico sempre que mudo os lençóis da cama. 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Monosobrancelha

Eu sou do tipo de pessoa que teria somente e apenas uma sobrancelha, se não a arranjasse. Tenho que as separar, abrir o caminho de mato, para serem duas irmãs gémeas em vez de siamesas. 
Ontem fui arranjá-las, precisavam de mão profissional... Hoje até tenho frio nos olhos!! 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Caso de estudo

Há aqui algumas freguesias que deviam ser alvo de um estudo sociológico de fundo. Dado o elevado número de gente doida a lá viver.
A minha amiga A. tem a teoria da consanguinidade queimar aqueles genes todos.
Eu não sei o que é, mas que é, é.

Desde o senhor que me responde por email a uma entrevista de quatro perguntas com 11 perguntas feitas e respondidas. Oh meu senhor se só fiz quatro é porque só quero/posso/me apetece explorar esses temas e só tenho espaço para eles, não seja burro.

Desde a Assistente Social que não me deixa fotografar o interior de um Centro de Dia... Foi a primeira vez que tal me aconteceu, com jeito até metem as fotos no facebook, mas para uma reportagem é que não, nunca se sabe onde vão parar as caras dos velhinhos, um perigo, um horror. Cromos.

O senhor que quer fotografias de calhaus e me faz subir um monte de paralelos (cubos) para tirar uma foto, eu a rezar para não cair e os funcionários dele já numa de apostas para adivinhar em que momento é que eu me rebolava pedras abaixo. (claro que me mandam a mim fazer isto, a pessoa que o devia fazer anda de saltos altos e aqui a burra é que tem que ir para o meio da lama, ouvir piropos e subir rochas e paralelos).

O senhor que não me grama porque queria que saísse duas vezes a mesma reportagem e eu me recusei, ainda hoje me rosna quando passo por ele.

Há ainda o senhor que marca eventos, comunica e no dia ao chegar lá, o senhor diz com a maior lata do mundo, "eu estou em casa, não vai haver evento nenhum..."


Portanto aquela terra devia ser diluída... A mim não fazia falta nenhuma, chiça!!!!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Quando um desconhecido se mete contigo...

Ontem estava eu na viatura que identifica o órgão de comunicação social para o qual trabalho, à espera de um senhor, e pára ao meu lado um carro, sai um moço novo, giro que até dói e vem direito a mim.
Em segundos pensei: Oh lá... Pode ser um golpe de sorte. Mas o que vai sair daqui?

Segundos depois percebi que nada de especial, assim que ele abre a boca e diz: "Olá eu sou o Padre R...."


Buuuuuhhhhhhhhh que seca!!!!!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Irritantes

Coisas que me irritam:
Pessoas sem palavra, gente que amua (incha, desincha e passa), gente que tem a mania que tem o rei na barriga (pode ser apenas gazes, pensem nisso), mentiras, facadas nas costas,  que me puxem o tapete, faltas de respeito, falta de gratidão, traições, que me façam de burra, que só se lembrem de mim quando precisam de alguma coisa, que me falhem quando eu preciso... Trabalhar e não receber.



Há mais coisas como: filas de trânsito, filas para pagar no supermercado, que me respondam torto, que me agridam (ofensa verbal ou até palmadas de amigo, são coisas que me tiram do sério), gordura, quando o gato enche a casa de areia nos seus rallys, que me acordem desnecessariamente (a C. percebeu isso quando fomos de férias :P).


Ah e a voz da minha vizinha a cantar.

E pronto é isto.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Dia mais triste do ano

Diz que hoje é o dia mais triste do ano... Bem hoje não foi um dia espectacular, mas se fosse o mais triste do ano, era sinal que 2014 realmente seria fenomenal. Não sei se mereço, mas que me apetecia muito que fosse é um facto! 

Anda bonito

Eu e a minha amiga S.R. andamos a gerir tão bem uma certa situação que mereciamos um óscar pela performance.

Mas hoje diz ela em modo de desabafo: "É, deve ter a mania que tem o rei na barriga"
Respondo eu: "Tem a mania... mas afinal são só gazes".


E pronto, com vontade de derreter meio mundo à lambada ainda gozamos com a situação.
Não sei é até quando vamos sorrir. Porque as faltas de respeito, consideração e humanismo são gritantes e neste momento estamos em contagem decrescente, "bamo lá ber" no que vai dar, mas cheira-me que vai dar merd@.




sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Odeio ter borbulhas

Os 30 não são o que eu estava à espera. 

Nunca nos meus piores sonhos me ocorreu continuar a ter acne quase duas décadas depois do seu início. 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Toxinas

Este ano não fiz resoluções, mas entrei o ano com vontade de me libertar do que me intoxica. 
E percebi que há coisas que fazem efeito cinderela, muito boas no momento, mas depois... Nem tanto. 
Por isso afastei-me. E ao afastar-me comecei a "ver melhor ao longe".
Agora vou deixar de travar tanto, o que tiver de ser será. ;) 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Pobreza

Pobreza é contratar a potência mínima e ter de escolher entre secar a roupa na máquina ou fazer o jantar no forno. 

Já nem falo em ligar o aquecedor... 


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

No melhor pano cai a nódoa

Eu passo a vida a gozar com os outros. Dá-me prazer. Principalmente quando falamos de modos de se apresentar em vestimenta.
E uma das coisas que mais merece o meu riso maléfico é ver etiquetas coladas nas solas dos sapatos. Adoro. Acho fenomenal alguém comprar calçado e não tirar o preço.

Até que... esta semana entrei numa loja, na qual comprei umas botas há 3 invernos e apesar do uso continuam novas e tinha umas castanhas, lindas. Eu até tinha umas botas castanhas que adorava com um fecho vermelho atrás a toda a altura da perna (até ao joelho) mas começaram a desintegrar-se e deixaram de ter condições para conhecer a luz do dia, fora de casa.
Por isso quando vi aquelas botas a 29,99 fiquei maravilhada. Não comprei. Fui para casa, pensei no assunto e dois dias depois volto lá, tinha umas 40 expostas sem qualquer etiqueta, pedi o 38, experimento, a senhora diz que em vez de 49,99 custavam apenas 29,99, e eu compro.
No dia a seguir de manhã calço-as logo. No trabalho, a meio do dia, vou de olhar para as solas e tinha nada mais nada menos que DUAS etiquetas em cada pé, uma branca e uma cor-de-rosa choque com o preço de saldo.

Se tivesse um buraco...

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Optimista irremediável

O ano passado foi uma valente merda.
E não me venham com a história que o ano não é mau, quem é má és tu, que me dá logo os calores e sou menina para me enervar.

Em 2013 percebi que o meu relacionamento de quase 9 anos tinha chegado ao fim, estava em cuidados paliativos e por mais que quiséssemos que desse certo, tinha morrido. Então há que assumir a derrota, e começar de novo enquanto ainda não somos os dois feios, gordos e enrugados.
Saí de casa, comecei do zero... Antes dos 30 já tinha casado e descasado. Vivo agora sozinha e a 300 km da minha família.
Sempre tive uma postura de superioridade relativamente ao que vai acontecendo, mas isto foi um golpe que me esventrou as entranhas, que me levou a dias de apatia sem explicação e a muito pouco choro, admiravelmente.

Consegui controlar-me, trabalhar sem falhar nunca, tomar as rédeas da minha vida e perceber que havia muito mais a correr mal.
Com ordenados em atraso e a viver sozinha vivi dias de desespero, aí sim, chorei que me regalei pela injustiça e pela impotência.

Outros problemas me seguiram ao longo do ano, más notícias em modo castelo de cartas, mas ainda assim fui-me mantendo.

É certo que foi um ano onde a amizade me salvou, foram os meus amigos que substituiram  a família que perdi e a minha que está longe.
Em casa de várias amigas tive sempre um lugar na mesa para mim, tive sempre companhia quando me senti sozinha. E em muitos momentos fiquei sozinha porque precisava e sempre me respeitaram o espaço.
Foi o ano em que embora internamente ninguém me reconheça o mérito, fui reconhecida por escrever bem. E isto elevou-me o Ego de forma gigante. 

Acredito que tenho tudo para dar a volta por cima, tenho pessoas, tenho força e tenho acima de tudo optimismo e a crença que tudo irá dar certo.

Por isso enterro 2013 como um ano de altos e baixos, de muita lambada na cara, de muita desilusão, de muita insegurança e incerteza, de muita solidão, de muita tristeza, mas um ano de excelentes momentos, de carinho surpreendente de quem nem esperava e um ano de muita aprendizagem, aprender a gerir coisas que nunca pensei, aprender a manter-me de pé quando me falta o chão e aprender a fazer "omeletes sem ovos".

Começo 2014 com optimismo, mas sem grandes ilusões ou ambições... Que seja o melhor que eu conseguir fazer dele!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Espirituosa

Ando com o sarcasmo no máximo...
Como diz um amigo meu: "Se tudo correr bem... Vai dar merda!"

:D

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Balanço

Em 12 dias de férias dormi 4 noites em casa... Nada mau. Dá para ir tendo cuecas lavadas!