domingo, 29 de dezembro de 2013

Gatices

Tenho que explicar ao meu gato que a árvore de Natal não se desmonta no domingo a seguir ao Natal, mas sim e apenas no dia 6 de Janeiro. 
Esta noite lembrou-se de espetar com ela no chão...
A dita só tem 1 metro e 85. Perdeu metade das bolas. Saí de casa com pressa para apanhar o comboo e só tive tempo de a colocar ao alto. 
Não foi bonito... E temo pela saúde dela, está em modo trombose! 

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Back to real life

A vida é assim, feita de escolhas. Eu escolhi o Norte e para ter algumas das coisas que me fazem feliz perco outras e por mais anos que passem e por mais que goste da minha vida lá em cima, no dia em que me vou embora fico assim, com um vazio, sinto saudade antecipada, sinto falta daquilo que nunca há-de haver igual: o abraço, o beijinho e o calor das pessoas mais importantes da minha vida. Era bom não ter que escolher... 

Pai e madrasta conseguem sempre fazer-me sentir em casa, mesmo passados tantos anos, mesmo com a casa compmetamente diferente. 

Era a vida deixar-me vir mais vezes, que isto só me faz é bem :)

sábado, 21 de dezembro de 2013

Castigo

Sinto-me com 10 anos, sinto que estou de castigo por apenas dizer a verdade e reclamar os meu direitos. Chega a ser cómico. Tiraram-me o carro de trabalho.
Não adianta a revolta, estou tranquila e com vontade de fazer acontecer algo de bom com isto. 
Nas férias costumo ficar com a dita viatura, porque mesmo de férias trabalho sempre... aqui e ali. Desta vez... Como estou de castigo é fácil, são férias a sério e durante 15 dias não há trabalho, mesmo que haja... Temos pena.
Enquanto isso a C. tem sido fenomenal, como sempre, desde emprestar-me um carro a levar-me ao supermercado... É uma amiga de ouro! Hoje passamos um dia fantástico juntas com o menino dela, fofura linda da "tia". 
A amiga A. veio passar umas horinhas cá a casa, conversa da boa, risota e companhia. 
Diz que o universo tira com uma mão e dá com outra... Verdade!! 
Amanhã a saloia ruma à terra, para um Natal cheio de mimo, comida e descanso. :D

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Insónias...

Ou castigo do universo?

A semana passada um amigo meu perguntou-me se eu dormia bem. 
Percebi a pergunta dele e fui franca: tive anos de insónias e noites de sobressalto, mas ganhamos imunidade e aqueles problemas gigantes, começam a parecer cada vez menores e o sono volta, volta a tranquilidade e a paz. Fiz tudo o que pude para resolver e um dia fica tudo enterrado no tempo. Até lá não adianta chorar ou perder o sono. 
Desde essa noite que não durmo bem... 
Fogo! 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Explosão

E um dia percebemos que andamos mais frágeis que vidro fino e que não adianta controlar, sufocar, tentar esconder, passar por cima e achar que nada nos derruba... 
Não sei se foi de andar a dormir mal, de andar mais cansada, de acumular o peso de um problema que se arrasta há dois anos e me estraga sempre o Natal, não sei se foi da ingratidão, da injustiça e das más atitudes comigo, mas hoje explodi o que guardei nestes últimos meses. 
Rebentei no meu limite e não foi bonito :( 
Amanhã estarei nova! :)

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Já cá cantam os 30

Começo este post por informar que não chorava de felicidade há muitos anos: lembro-me de chorar de alegria aos 19 anos, quando o meu pai me deu um carro, lembro-me de me emocionar no dia em que soube que a minha irmã estava grávida... de gémeos. E lembro-me de me emocionar no dia em que recebi o diploma da licenciatura e senti: Ah caraças eu fui mesmo capaz de me formar em Comunicação como sempre sonhei.
Agora anos mais tarde voltei a chorar de felicidade, quando a minha amiga S. em parceria com a A. organizaram uma festa surpresa para os meus 30 anos.

Fiquei de uma forma que nem consigo explicar. Valeu cada segundo, cada abraço, cada beijinho e cada sorriso. Tenho os melhores amigos do mundo e o facto de ainda tentarem meter o meu irmão no meu da surpresa.... uii... deixou-me lavada em lágrimas. Mas de alegria e emoção.

E pronto, num ano que teve momentos fenomais mas que foi marcado por pontos negros, tive o melhor aniversário destes 30...

A partir de agora só pode correr bem! ;)

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Espero que segurança social não leia isto...

... senão... tira-me a "criança".

Ontem saí para trabalhar, e só voltei a casa eram 23h, fui directa do trabalho ao shopping comprar uns sapatos com a minha amiga S.
Quando chego a casa, meto a chave à porta e oiço miar... muito ao fundo... O que não é normal, porque o meu gatolas, vem logo receber-me à porta e mia alto e bom som, para quem quiser ouvir (pega lá ó pindérica que tem a mania que canta), entro em casa e percebo que ficou fechado O DIA TODO no quarto "de vestir" (ou da bagunça).

O bichinho não fez necessidade alguma, mas para combater o tédio apanhou um saco plástico que estava lá pousado e transformou-o em 20 mil e quinhentos bocados...

Depois de já o ter fechado no armário das panelas e por momentos pensei que tinha uma frigideira a miar, depois de o ter fechado na varanda e correr a casa toda e não o ver, agora isto! Oh zeus, internem-me!!!! Coitado do gato!!!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Aiiiiiiii Socorro

Que vou sair da casa dos vintes...

30 anos?? A sério? 30? Já?

Esta porcaria passa a correr, por isso não vale a pena nos focarmos nos objectivos apenas, mas aproveitar todo o percurso. No final não consegues os objectivos e não há nada a registar...

A registar: tenho 6 cabelos brancos e três muito ruivos na franja e cada vez mais claros... Shit!!! 


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Carta ao Pai Natal

Não te escrevo desde 1997, lembro-me com clareza, o desafio veio da minha madrasta, eu e o meu irmão alinhámos e correu mesmo bem. Nesse ano pedi-te uns ténis azuis e recebi, pedi mais umas coisas e recebi. 
Recebi porque desejava coisas materiais (baratas) e tenho um pai (que não é Natal) que na altura podia... 
Hoje tudo o que quero não se pode comprar, tu sabes e sabe-o o meu pai que com menor poder de compra, ainda assim não pode fazer muito para me realizar no Natal. A não ser abrir as portas de casa e receber-me com carinho, com os lençóis lavados e cheirosos que só a minha madrasta sabe (e eu também porque aprendi com ela), com paz, com entusiasmo e com aquele colo que só o pai dá. 
Este Natal eu queria que a minha vida começasse a correr bem melhor, continuar a rir muito, como sempre, mas com mais motivos, queria ser reconhecida pela disponibilidade que dou ao meu trabalho (e aqui prende-se com muita coisa, que vai do dinheiro ao respeito), queria poder adormecer sem fantasmas e não ter medo da caixa do correio, ou de certos telefonemas, queria que cada escolha que eu fizesse não terminasse em falhanço, queria desbloquear este repelente que tenho ao dinheiro, queria conseguir confiar e poder baixar a guarda, queria aproveitar o vento na cara, o sol que brilha e os passarinhos a cantar sem medo do "isto parece tão bom que vai correr mal". Em suma, acho que já paguei pelos meus pecados todos e pelos que hei-de cometer, por isso quero uma pausa no azar e que se abram as alas da fortuna...
É isto que eu quero Pai Natal ;)  

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Escrever

Ando numa crise criativa e não sei o que hei-de escrever, a minha vida tem-se resumido a coisas parvas e não queria escrever sobre o sangue que o gato tinha no chichi, não queria escrever sobre os efeitos dele tomar diazepam (equivalente ao Valium 5), não queria escrever sobre a enxaqueca que me atormenta há quatro dias, nem sobre os triângulos amorosos desta vida (ahahahahah, relativamente a isto um dia ainda vou conseguir escrever, para já só me ocorre: ahahahahahah), nem tão pouco sobre o facto de uma psicóloga me dizer que trabalhar sem folgar é perigoso para a saúde mental, pois... começo a perceber isso, nem tão pouco escrever sobre o cansaço e a vontade que tenho de dormir e não sair de casa, não vou escrever sobre o stress que me está a causar fazer 30 anos e não ter a vida minimamente a correr bem, como esperava há uns anos, não vou escrever sobre os 3 graus às seis da tarde ainda no Outono, nem sobre o gelo que é a minha casa nova, nem sobre a temperatura indecente em que se encontram os cremes e tudo nesta casa, não vou escrever sobre o frio, outra vez, nem sobre o Natal, porque primeiro faço anos e só depois posso escrever sobre o Natal, nem tão pouco escrevo sobre os sapatos pretos que quero comprar e não encontro, ou quando encontro não estão ao meu alcance...

E por isto tudo... nem me apetece escrever é nada!!

Vou ter férias e bem preciso, ando com este cérebro todo comidinho, pode ser que aí a inspiração volte ;)

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Amor é...

Ficar de rastos porque o meu gato adoeceu. 
Estou angustiada, sei que ele vai ficar bem, mas vivemos só nós: eu e ele. Ele dorme comigo, mia se me fecho no wc ou na varanda, quando estou triste consegue sempre distrair-me,  é a minha companhia e o meu mimo... E sofro de o ver assim. 

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Árvore de Natal

O meu gato anda a comer a árvore de Natal...

Verídico e literal... Sem ordinarice.

Ela é artificial e todos os anos ele começa a roer-lhe as folhas... Deve fazer bem aos intestinos, vou começar a filtrar os cocós da areia enfeitados de verde! Bonito!!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Como é que é possível?

Eu hoje ter vestido: uma camisola, uma camisa, um casaco de malha, um blazer e um sobretudo e mesmo assim me perguntarem se estou mais magra?


Apetece-me...

Hibernar e voltar quando estiverem temperaturas menos pornográficas...

sábado, 23 de novembro de 2013

Energia

Na mesa do café:
- Hoje bebi dois cafés, um chá preto e duas coca-colas. Estou em crer que só volto a adormecer lá para quinta-feira.
- E não tens contactos, para te ocupares? 
- Ter, até tenho, mas não queria deixar ninguém a andar de andarilho, ou a esgotar o stock de halibut... 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Sexy

Sexy, sexy é ter rinite e ter sempre o nariz a pingar. 
Oh ieah, sexyyyyyyyyy! Snif, snif. 

Vou ali limpar a ranhoca e já volto. 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Há uma linha que separa... e o senhor da Zon não a conhece

Hoje entra um comercial da Zon no escritório, tento despachá-lo, até porque temos contrato de fidelização e a pessoa que decide essas coisas são estava.
Nisto entra uma outra pessoa, alguém importante aqui no panorama da região.

O senhor da Zon despede-se eu estico-lhe a mão, porque sou assim muito bem educada e diz o senhor: "Que mãos frias"
"É hábito", digo eu.
Responde ele: "É bom sinal, é coração quente".

Soltei uma gargalhada monumental e estou a torcer para a outra pessoa não ter ouvido/percebido este disparate.
Até porque tenho uma reputação de má a manter e não será um estranho agora a lançar o boato que eu sou de corações ardentes... Ora fogo!!!

Cantorias

Eu tenho uma vizinha que canta...

Assim como tenho vontade de lhe bater!! 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Obras

O meu prédio está em obras no exterior, numa das paredes, decorre toda uma reparação de fissuras, na parede onde desemboca a minha janela da casa de banho e a janela do "outro quarto" ou o meu closet (gosto mais desta versão).
Ora, tudo muito bem, não fosse eu tomar banho com água a escaldar frangos (ou pitos como se diz no Norte) e ficar com uma névoa tão grande que da banheira não consigo ver a porta, logo, assim que me enrolo na toalha, vai de abrir a janela, o pior é que em dias de loucura, em que o frio não me assola, eu limpo-me e deixo logo a toalha na casa de banho, nisto abro a janela e vou para o quarto colocar creme, vestir e lai lai lai, aquelas coisas todas.
Não só já correu mal, por entrar no quarto sem toalha e ter o cortinado todo para trás (bendito gato e a iniciativa de ser parvo sozinho), quando a janela do quarto SÓ dá para uma escola (uma EB 2, 3, com idades parvas, portanto).
Mas voltando às obras, acabo eu de tomar banho e abro a janela, já sem a toalha e oiço falar grosso, ali parecia que vinha dentro da sanita... Mas não, vinha da janela, muito rapidamente fechei-a e estou em crer que se eu não vi ninguém, também ninguém me viu.

Parte boa (NOT): acordar há duas semanas com barulho de obras ou senhores a cantar...

Não bastava a outra histérica que há seis meses canta os únicos dois acordes que conhece, Lalalalalala e não passa disto. Ainda tenho que ouvir Marco Paulo versão assassinada. 


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Outono-Inverno

Não gosto do frio, e mesmo 6 invernos depois não me habituo, juro que não me habituo a esta pequena diferença de temperatura Norte-Sul, que para os meu ossos é grande. Ainda agora vai começar o frio e eu já ando encolhida, pálida, com os pés sempre gelados, com banhos de água de escaldar frangos, para conseguir descongelar e adormecer quentinha. 
Mas este tempo traz coisas maravilhosas, como as castanhas assadas, os dióspiros, o Natal e o meu aniversário...
Por falar em Natal... vou ter de "anatalar" em breve, em muito breve (o problema é só o sítio onde um amigo machoman me arrumou a árvore e digamos que sozinha não vai ser bonito).

Apesar do meu calçado preferido ser sandálias, ou tudo o que implique pé ao léu (e raso), também gosto das vestimentas de inverno, a conjugação, botas, casacos, cachecóis, gosto muito. O problema é que visto o casaco e nunca ninguém vê o que visto por baixo, por mais que eu me esforce a vestir bem, porque nunca tiro o casaco. Uma pena!

Esta ambiguidade de não gostar do frio, mas gostar das roupas, de não gostar do tempo chuvoso, mas gostar do Natal, vai compensado e não fico cá com depressões pós-parto de outono. Mas sinto que o Verão condiz melhor comigo, pronto.

Desfilar a saloice em Milão #2

Numa ida super low cost, eu e a minha amiga S. (a minha companhia das férias de verão) fomos até Milano.
Era uma das cidades que ela tinha curiosidade em conhecer, eu como conheço pouca coisa, alinho em tudo, quero é ter a oportunidade de ver coisas diferentes, conhecer outras culturas e paisagens.
Mas confesso que nos desiludimos um bocadinho, está visto, pronto.
Em resumo: Partíamos do Porto pelas 13h05, fomos cedo, almoçámos lá e o avião atrasa uma hora... nós ainda ficámos antes da porta de embarque, nós e meia dúzia, o resto das pessoas esteve uma hora ao sol... Tau!
Como fomos das últimas, entrámos no avião e lugares... pois haver havia um aqui outro ali, mas o pior era o sítio para as malas... népia.
Eu como sabia que ia de Low cost, apenas uma mala, só e apenas uma com 10 kgs, comprei um cadeado (aqui aloquete) no chinês, que ao abrir se desmonta todo, de uma segurança espetacular. Mas como a mala iria comigo no avião, achei piada... até ao momento em que o comissário de bordo nos pede as malas e o bilhetes e diz: vai para o porão, mas não paga nada.
Eu queria morrer, estava-me basicamente a cagar para o ter de pagar ou não, o meu pânico foi, a minha mala vai para o porão com este cadeado de merda e sem ter feito check in ou seguro de bagagem. Eu tenho em querer que durante três horas o meu coração não bateu, piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.
Enfim, fomos separadas e eu no meio de dois italianos, um deles queria converseta, expliquei-lhe que o meu italiano se limitava a saber dizer pasta, spaguetti e expresso. Então fomos três horas na conversa em inglês, o senhor quis saber coisas sobre Portugal, recomendou-me locais a visitar e disse, que Milão se via bem num dia (confirma-se) e que teria de ir a Veneza (espero bem que sim).
Às tantas, e com o pescoço todo torto já de estar há horas a olhar para o senhor à minha esquerda, reparo num reboliço no avião e não encontro a S. Não é que a senhora ao lado dela panicou? Chamaram um médico ou enfermeiro a bordo, lá foi um senhor e a minha amiga, teve que sair do lugar dela, ganhou uma ida na primeira fila, que é como quem diz a 1ª classe do low cost.
A minha mala foi a primeira a sair e eu até corri de alegria, senti mesmo o mundo a ficar em câmara lenta e eu a correr feliz direito ao local onde tinha cuecas lavadas e a escova de dentes.
Depois de alguns minutos que pareceram horas de angústia a mala dela também surgiu, enquanto isso eu tentava tranquilizá-la "opá, eu empresto-te cuecas que trouxe a dobrar". :D Eu sei sou a melhor amiga do mundo.
Fomos comer qualquer coisita, uma sandes de presunto com queijo, 4 euros e 90. Pega lá!  Presunto salgado para xuxu, chegámos ao hostel (depois de autocarro até Milão, de autocarro até à zona do hostel e de andar à procura dele), que não é nada mais nada menos que um quarto andar de um prédio.
Escolhemos um quarto duplo, mas com casa de banho partilhada, qual é o nosso espanto de ver uma cabine de duche dentro do quarto, ali aos pés da cama... coisa linda!!! 
Sanita é que era a partilhar, pelo menos o banhinho e o lavatório era só nosso.
No dia seguinte, lá nos fizemos ao caminho, sempre a pé, visitámos o Duomo, as Galerias Vittorio Emanuele II, o Scalla, o mercado medieval, o Castelo Sforzesco, o Cemitério Monumental de Milão, a zona de Navigli (bela desilusão), tudo feitinho num dia. 
Sentimos medo, em algumas zonas, há muita gente a abordar a tentar vender coisas, a pedir ou até mesmo a dar-te milho para as mãos, numa tentativa de as ocupar para depois "atacar", não gostei dessa parte, de sentir medo.
Depois a cidade não é limpinha, e os italianos são uns animais na estrada, param no vermelho mas já a meio da passadeira, ou como vi um parou e arrancou logo a seguir, vermelho?? Que é isso? Na autoestrada é razias constantes aos outros carros, às bordas, a tudo e depois têm sempre a mão na buzina. Tudo muito lindo não fosse este fetiche pela gaita ser também noite dentro, achei barulhento, demais.
Achei 50 euros no chão, que nos financiaram a ida ao Lago do Como (o troco foi bem investido igualmente). O George mandou beijinhos, mas não quis tirar fotos, estava com mau feitio, tinha-se-lhe acabado o Vollutto (fantasia pura não vimos o Clooney)! 
A aventura do regresso fica para um próximo relato, dada a riqueza... 


A registar piadas/disparates como: "vou pedir um prego tostatto", ou "tutto bienne?", "buonasera, due cappuccino per favore, in a plastic cup, que é para coiso" (nem comento), "que horrô paréci tudo mendjigo" (ler em brasileiro).




quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A desfilar a saloice por Milão#1

Pois é, os pobres também viajam e têm férias.
Em Agosto a minha amiga S. comprou as viagens pelo louco valor de 49 euros cada uma, ir e vir destino Milão.
Fomos no dia 31 e voltámos no domingo dia 3 de Novembro.
Fiquei maravilhada com o pouco que conseguimos gastar... Já a cidade, não me fascinou, está vista e não considero que seja para repetir.
Tem uma zona lindíssima, o centro, mas vê-se bem num dia. Check and next. 

Tem algumas aventuras dignas de registo, que vou colocar por escrito assim que conseguir.

Entretanto, acho que matei os únicos dois neurónios que tinha ao fazer uma directa, acho que vou estar uns tempos a recuperar... Auch! 


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Era tipo gato

Ir ao shopping com um nariz deste tamanho, acompanhada por uma grávida não é facil... é estar sempre alerta para tudo o que é mau cheiro.

Por isso, acho que as pessoas deviam ser como os gatos...


Passo a explicar, o meu gato está muito bem a andar da sala para a cozinha e dá-se-lhe uma urgência higiénica... pára no meio do corredor e põe-se a lamber-se as miudezas.
Não, não quero que andem a lamber as virilhas, mas eliminar certos odores do sovaco não era mal pensado!

Posto isto, vou ali uns dias descansar o cérebro, porque já fritou tudo o que tinha para fritar.

Ciao!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Folgas

Há pessoas que se queixam de tudo, eu tenho o dom de mamar as buchas e nunca reclamar, mas ultimamente tenho reclamado muito pelas horas e dias que trabalho sem folgas.
Tive férias inesperadas e consegui descansar, divertir-me e repor a energia, mas.... 15 dias em 365 não é nada.
Este fim-de-semana, milagrosamente não trabalhei, e por isso fiz um exercício, fui à minha agenda e fui ver quantas vezes isso aconteceu desde o início do ano... Ora de Janeiro a Março... ZERO. Em Março tive um fim-de-semana e em Abril tive dois fins-de-semana, um deles porque foi Páscoa e há que respeitar o Deus.
Desde Abril tive um fim-de-semana que estive fora em Julho, tinha trabalho, mas por não estar cá, safei-me, mas antes dessas férias trabalhei uns 12 dias seguidos, em Agosto fiquei 15 dias sem mexer uma palha e desde então, as folgas contam-se pelos dedos. Para conseguir ir a Lisboa, que não ia desde Março tive de ir numa quinta e vir no sábado e falhei duas iniciativas.
É claro que ando cansada, que só me apetece dormir, que ando rabugenta, sem paciência e sem vontade de fazer nada... Tudo o que é demais enjoa e o meu limite está a ser atingido. Este fim-de-semana soube bem e o próximo mesmo que haja alguma coisa vou estar em modo descanso outra vez...


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A saloia foi à terra

E de lá trouxe o aconchego dos abraços, beijinhos na face, o "colinho" que é meu, a brincadeira com os sobrinhos, as conversas sinceras, sem medos, sem máscaras e sem lágrimas (estou a crescer), trouxe o coração cheio e a barriga, comi um bife de 40 cm, madrastinha há só uma a estragar-me com mimos, trouxe na mala queijos saloios, farinheiras, chouriços de carne e de sangue, uns que não há no norte e eu morria de saudades, trouxe ainda a experiência de caçar ratos em ratoeiras que não matam... Modernices, quando era pequena era a vê-los asfixiar com o ferrinho no pescoço! 
O que é certo é que só lá devo voltar no Natal, mas acho que aguento! 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Ego gigante

Aprendi a ter uma auto-estima gigante, confesso que intelectualmente me sinto confortável para me achar espetacular. Fisicamente... há um misto, às vezes estou muita bem, não roço o horror, mas também não ando taco-a-taco com a Nicole Scherzinger, outras vezes nem me acho muito bem. Mas o balanço nem é mau.
No entanto esta coisa de se ter um grande ego dá trabalho, profissionalmente estou sujeita a pressões que muitas vezes me levam a duvidar se afinal tenho a inteligência acima de média que muitos me fazem crer.
Mas depois, uma jornalista ainda bebé nestas andanças, concorre a um prémio, só porque me apetece, rio-me muito do meu acto de coragem insana, durante dias e não é que recebo uma distinção? Fiquei enorme...
A minha reacção foi... Chorar... Muito, parecia que me tinham batido, chorei de alegria e de alívio, tentei acalmar a pessoa que estava comigo e aos soluços tentei explicar-lhe que chorei de emoção, por achar ultimamente que nada corria bem e de repente corre muito bem.
Pode ser algo pequeno, para mim foi infinito, andei dias nas nuvens.
Depois o ego acalma-se, mas fica a sensação de: "Eu sabia, nasci para isto, o meu Avô Júlio tinha razão, a minha professora de filosofia tinha razão, o meu sonho, convicção e teimosia afinal tinham uma razão de ser!" Pela primeira vez na vida tenho uma certeza estou no caminho certo e é bom ter este conforto. 

Nem é carne nem é peixe

Este texto estava em mente desde a semana passada, e esta semana a chover deixa de fazer muito sentido, mas apetece-me criticar as pessoas sem sentido estético.
Oh minhas grandes pirosonas, vocês acham mesmo que 22 graus justifica andar de sandália, vestido de verão com alças?
Depois à noite é vê-las roxas de frio e eu, que já não consigo sequer andar sem um ou dois casacos e que à noite tenho frio na mesma até se me arrepio só de olhar.
Esta época do ano tem tudo de bipolar, é ver umas de botas, casacos de pelo, camisolas de lã e cachecol e outras ainda de tops pela banha (não, não é pelo umbigo, nunca é, quem tem barriguinha para mostrar não a mostra, mas quem tem pança de três feijoadas diárias, ai meu bem mostram tudo e com orgulho, pega lá e ficas com as vistas poluídas), calção pela nádega e chinela.
Eu entendo que o termostato seja diferente de pessoa para pessoa, por exemplo o meu anda todo fo***, desculpem, lixadinho.
Sou friorenta, muito, já ando de botins há semanas e nos dias em que o sol aquece lá me atrevo numa sabrina e uma manga curta, mas com casaco de malha e quiçá outro casaco, blusão ou blazer. No entanto, esta semana tem me dado uns calores que zeus ma livre. Estou no sofá e tenho frio, tapo-me com a minha mantinha, nisto vem a minha foquinha (gato cheio de pêlo e pesado) e deita-se nas minhas pernas, hum... sabe bem... até que do nada, vem se assim um calor de dentro, juro vem de dentro e começo a suar (eu que corro e nem gota escorre) e tenho que me destapar, abro a janela, vou à varanda e nisto... cheia de frio outra vez...
Mas isso não me faz sair à rua de vestido de verão e botarras de inverno e aqui partilho a visão do inferno com a Sara, que me acompanha nesses passeios fora e que assiste comigo a cada combinação mais aberrante.
Eu tenho umas calças verdes que amo de coração, mas o tecido é fino, de verão, logo por mais que o verde esmeralda continue na moda, não consigo vesti-las com botas, fica mal... aliás, fica horroroso, misturar texturas de verão com inverno, já para não falar nos padrões e cores que muitas vezes nem encaixam.
Por isso que venha de lá esse frio a sério, que ver gente de chinelos já me faz confusão! 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

A ressaca

Eu não bebo álcool, mas acho que fiquei de ressaca, depois de uma noite... em que era suposto ir dormir cedo...
Nunca saio de casa sem maquilhagem, é mesmo muito raro, a não ser que vá apenas despejar o lixo ou comprar pão. De resto, sem parecer um drag queen, dou quase sempre uma iluminadela nesta tromba amarela e espinhosa.
Mas na sexta-feira estava assim em modo serviços mínimos e não me apeteceu sequer produzir, tinha um evento à noite, vesti um blazer, coisa que compõe logo o visual, mas nada de disfarçar o ar cansaço que me consome há semanas.
Estava no evento e um amigo (para quem eu sou homem) desafia-me para um café... "Ah e tal não tou arranjada, ah e tal estou cheia de sono". Ah e tal fui e não só fui sem produção como assim que cheguei recebi logo um elogio... Boa, este ego nem anda gigante nem nada, continuem que em vez de um T1+1 vou ter de alugar um T5, 4 quartos só para o Ego.
Nisto peço qualquer coisa sem álcool e o moço que eu conheço bem e sabe que não bebo álcool disse que me faria uma bebida espectacular... Só se fosse para ele, de todas as pessoas que provaram todos acharam que tinha álcool. Não bebo porque não gosto e aquilo estava a saber-me mal, não bebi nem metade, mas no sábado acordei com uma dor de cabeça que não passou por nada e eu tenho para mim que tive a primeira ressaca da minha vida.
Portanto sem maquilhagem à noite, a beber qualquer coisa minada... Já tive melhores momentos!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Gatices

Há quem acorde com beijinhos, com vozes doces, com vozes agudas, com pancadinhas ou até abanões...




Depois há quem acorde com dentadas na sobrancelha..

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Ikea - móveis para totós

Tinha uma mesa de cabeceira, com duas gavetas para soutiens, cuecas e meias...
Ora duas gavetas para quem usa uma copa C de soutien manifesta-se não só pouco, como um perigo. Todos os dias, de manhã e a noite temia ao abrir a gaveta levar com um par de cuecas nas trombas, pois a gaveta estava tão cheia que pensei que se fosse implodir a qualquer momento.
Mas não, aguentou-se heroicamente até eu ter comprado a segunda mesa de cabeceira há mais de uma semana.

Eis que ontem, num rasgo de coragem e loucura, depois da ida ao "chenoca" e com a devida ferramenta, aventurei-me a montar a coisa sozinha.

Para além de super fácil, fiquei maravilhada com a chave de fendas que comprei... Já o gato, cheirava-a e fugia, aquele material deve ter qualquer coisa de muito estranho, mas vamos ignorar isso.
Lá montei a dita, com umas marteladas às onze da noite, e com um sorriso maquiavélico no rosto - pega lá, agora vais ver o que é barulho, ó asno - ficou de pé, não sobraram peças e ela nem abana, a verdadeira montagem de móveis para totós.

Estou orgulhosa de mim, depois de ter colocado quadros sozinha e de montar móveis... não há limite!!!

Agora os meus soutiens vão viver numa gaveta só para eles, final feliz para todos. Incluindo para o gato que agora tem mais um móvel no quarto para passar por cima e o dia começa e acaba com a mesma frase: "sai já daí".

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Monta-me!!

É o que grita a minha mesa de cabeceira Malm comprada há uma semana e 3 dias! Acontece que andei cheia de trabalho e não me apetecia aventurar sozinha, depois uma amiga ofereceu-se para a montar, ok, nem se fala mais nisso. Veio cá no sábado de máquina aparafusadora na mão... Eis que lhe faltava a ponteira certa. 
A p*ta da mesa sai da caixa e fica a decorar a sala, em peças. 
Percebo que não tenho uma maldita chave de fendas em casa. 
Hoje fui a chinês e comprei uma cheia de pontas diferentes... Vamos ver como corre! ;) 

sábado, 5 de outubro de 2013

Vontades

Comprei uma base em stick (por acaso uma maravilha), mas sempre que me maquilho apetece-me escrever coisas na testa... 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Coragem

O verão acabou! Já ando de chinelos de quarto, mas ainda durmo de pijama de verão, já ando de camisolas de malha mas ainda não meti o edredon na cama... Já não me sento na varanda a tomar o meu café ou descafeinado, mas ainda não tive coragem de desmontar as cadeiras... Nesse dia o verão encerra mesmo e só volta em 2014!
[Suspiro]

domingo, 29 de setembro de 2013

Perspicácia

Devia de haver um botão para desligar o poder de perceber coisas, sem as quais seriamos muito mais felizes! 
Porque raio fui eu herdar tamanha perspicácia. Às vezes dá jeito, é certo, mas outras só serve para nos dar aquele nó... 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Ser gaja meia-gajo e ter um amigo gajo meio-gaja


Temos a mania de colocar tudo no mesmo saquinho: "As mulheres são todas umas líricas, apaixonadas sem cura, gostam todas de rosas, gatinhos fofinhos* e cães minúsculos, gajos amorosos e romances infindáveis". E os gajos, bem esses "são uns pinadores, filhos de uma grande senhora, andam com 3 ou mais ao mesmo tempo, só nos querem despidas e a gemer, só querem quem lhes coce as costas e lhes faça macarrão com chouriço".

Pois bem, assim como há salas que não são quadradas, e linhas que não são rectas, há mulheres que querem outras coisas e nem todo o gajo é um animal procriador (mesmo que não tenha as crias).

E um amigo meu que apaga as amigas do facebook e apaga os números quando deixam de lhe interessar, (coisa mesmo feminina, essa do "odeio-te tanto que te vou eliminar de todo o lado") diz que quando ela não lhe liga é porque não tem interesse.
Aí, o meu lado gaja teve que lhe explicar: há mulheres, que eu sei que as há, que mesmo que gostem, muito que tenham ficado de quatro, até ter a certeza absoluta (coisa que só acontece com cerca de 7500 provas dadas) é que admitem que estão apaixonadas, até lá, pode morrer por dentro, pode chorar baba e ranho, pode encharcar a almofada, suspirar pelo perfume dele, e até abraçar o gato e chamar-lhe Joaquim Ambrósio e fingir que está a falar com o gajo, mas NUNCA na vida admite que está apanhadinha.
Por isso, demora a responder às mensagens, não tem a iniciativa do contacto, não liga, não pergunta e mostra total desinteresse...

No fundo, o desinteresse que tenta passar é proporcional ao tamanho do espalhanço que já se sucedeu, mas os gajos, ou pelo menos este meu amigo não entende isso, lê a coisa sem códigos: não liga é porque não quer! E adeus facebook, adeus número, adeus tudo...

Oh meu amigo, nós (pronto, admito que sou destas) queremos que vocês corram atrás, que tomem a iniciativa que queiram estar e ficar por vontade própria.

E depois há as tipas que não querem nada disto, que querem um macho apenas para lhe saltar à espinha e estão-se a marimbar se o moço tem sentimentos e a conjugação imperfeita está quando em vez de um Don Juan, lhes calha um Carlos Maria super romântico e com ideias de casar e ter 6 filhos... Lixou-se!!

Depois há aqui umas diferenças: uma coisa é evitar entrar em contacto, mas quando abordada fazer um certo charme, mas não negar um encontro, outra coisa é negar sucessivamente a proximidade, aí meus amigos entendam mesmo que é um NÃO e não há volta a dar. E aí admito que sou meia-gajo, não tenho cá frifrufrus a dizer que não. Não tenho aquela subtileza das minhas amigas, ah e tal se calhar hoje não dá, e se insiste muito recebe um "não dá porque não quero sair contigo".


* Eu tenho o gato, mas é dos buédamaus, que eu não alinho em panisguices!

O desporto

Começar o dia de chouriço no meio das pernas não tem aquela piada que se pensa.

Isto de ter tido a ideia brilhante de me inscrever nas aulas de natação da manhã tem disto, fazer o aquecimento com chouricinho para acompanhar os 10 idosos (muitos idosos) que partilham a aula comigo.

Felizmente o professor mete-me numa pista sozinha e ainda diz que é a "pista dos ferraris". Já me desafiou para eu seguir para a competição, e eu ri-me pensei "coitado, a inalação diária de cloro fodeu-lhe os neurónios", e lembra-se de me meter a nadar crawl a respirar de 9 em 9 braçadas.

NOVE EM NOVE!!!!

Ou fico de alto rendimento ou vai-me saltar um pulmão...

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Depilação

Na família Saloia os filhos da mãe dos genes baralharam-se todos e deram ao meu irmão uma pele de bebé, com pouco pelo, nada de pelos nas mãos, nas costas, nas orelhas, no nariz, ele é um príncipe, três pelitos no peito, uma risca do umbigo para baixo, as pernas normais com pelo, mas em moderado.
Já eu e a minha irmã temos os pelos dele e dos 20 irmãos homens que nunca tivemos...
Pronto, também não é assim tão mau, mas somos gajas morenas e o nosso irmão é loiro, e com algum pelo, nos braços, no rosto, as sobrancelhas, ou melhor A sobrancelhA grossa, digo A, porque teríamos somente e apenas uma caso não a arranjássemos.

Lembro-me quando comecei a crescer que tinha um enorme trauma com os pelos...
 Depois vinham os iluminados e ah e tal com o sol disfarça... Disfarça o caneco, pelo preto e grosso não fica claro só de olhar para o sol.
 Por isso desde cedo me introduzi na depilação, uns anos com gillette e a coisa prometia não ficar nada bonita, mais a prática de natação que exigia pele de bebé o ano todo, até que comecei a fazer com cera, depois adquiri uma máquina de roll on e uma máquina depilatória (daquelas que arranca um a um) e fazia em casa.

Com a idade a quantidade de pele que via cera ia aumentando, até começar a ir aos braços e tudo e tudo e tudo...

Declarei odeio de morte a todo e qualquer pelo que não fosse pestana, sobrancelha (apenas o aceitável) e o cabelo, claro...

Por isso assim que pude fiz o investimento da minha vida, a depilação definitiva e eis que a felicidade voltou a pairar em mim.

Desde há 2 anos para cá é ver-me o verão todo de calções e saias, ir par a praia e piscina sempre sem preocupação, uma maravilha.

Ainda estou a fazer algumas sessões, já que é para ser que fique perfeito, mas posso dizer que nas axilas tenho dois pelos fraquinhos... As coxas demoram  mais um pouco, mas vão lá, ai vão vão.

De qualquer forma o pelo que ainda resiste não incomoda ninguém... falo de mim somente e apenas de mim, claro! lol

No entanto, este trauma dos pelos ainda hoje me assombra e dou por mim a ter sonhos nos quais eu estou de manga à cava levanto os braços e estou cheia de pelume. Nem adianta dizer que quando acordei a primeira coisa que fiz foi analisar as axilas ao espelho!


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Coisas parvas

Sim, eu tenho um iphone.
Sim, eu tenho seios.
Não, eu não ando a fotografar os seios saltitantes para testar a câmara do iphone!!!


Seios Saltitantes aqui


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A nazi do Sushi

Assim como há um nazi da sopa no Seinfeld, eu e um grupo de amigas descobrimos a nazi do sushi no Porto.

Ah e tal, vamos comer sushi, que temos saudades. Para começar, o restaurante que havia aqui mais perto fechou, logo agora só comemos peixinho vivo, ai perdão, cru (engano-me sempre) no Porto.

E lá fomos nós, dois amigos meus falaram-me em dois sítios um é o Zen, em Matosinhos e outro o Teppan na Boavista.

A minha amiga S. já tinha ido a um bom e barato, daquele de buffet comer até rebolar que nem as focas (a comer peixe cru), e pagar somente aquilo, na Boavista.
Pois bem, estacionamos à frente do tal Teppan e eu volto a perguntar "não querem experimentar antes este o "coiso" costuma cá vir e diz que é muito bom".
Mas decidimo-nos pelo Tokyo... maldita a hora e a partir daqui passo a descrever o quão eu temi acabar cortada às postas, com ovas e algas a enfeitar-me numa tábua, regada com molho de soja.

A senhora dona japonesa é de uma simpatia gritante, entendo que não fale português, ok, mas escusava de atirar as bebidas como se fosse um concurso para medir a intensidade do murro.

Depois começa a trazer a comida e traz coisas que não pedimos, e não traz coisas que pedimos, tentamos alertar e ela sacode com a mão como quem diz: "Comam o que vier e não me chateiem!"
No entanto, apercebe-se de um erro e vem à nossa mesa buscar duas travessas que afinal não eram para nós...
Nós tentamos avisar sua besta!!!!!
Mas nem um sorriso, nem um desculpe lá qualquer coisinha, nada... com a maior das arrogâncias.


Fizemos um novo pedido e a puta da mulher teimava em trazer coisas que não tínhamos pedido, ora quem é que vai ao japonês pedir cogumelos? Ainda por cima dos enlatados, porra para comer cogumelos como em casa, tentámos dizer que ninguém ali queria cogumelos... não resultou, trouxe mais duas travessas e nós a rebolar já e a tentar que ela visse que tínhamos peixinho a sair pelos olhos e que era mesmo melhor PARAR de trazer comida que NÃO tínhamos pedido.


Mais uma vez a avisámos, e dissemos, pode parar que não queremos mais nada e ela, volta a sacudir o braço, mas desta vez com um ar de "ou te calas ou ficas sem um perna"... Medonho...

Eu palhaça, faço cara de choro e finjo estar com os sentimentos feridos, a outra mesa a apreciar, até que percebemos que eles estavam a olhar não para nós mas para a comida... e alguém lhes pergunta se era a comida deles e não é que era???

Ah, que gaja burra... A S. levanta-se e vai de servir a outra mesa...



Ainda há o episódio da A. abrir a porta porque estava calor, a senhora fecha-a com toda a força do mundo, e olha com ar de quem nos vai sacar as tripas fora e passados 5 minutos, vai e abre a porta sem ninguém de dizer nada.
Chalupa o raio da mulher.


Ainda há o episódio da coca-cola que ninguém trouxe, mas nós queríamos muito.


E a cereja em cima do bolo, nós a preparar para escolher uma sobremesa e café e a nazi espeta-nos com a conta à frente, sem ninguém ter pedido nada!!

Melhor, ainda se mete a contar o dinheiro nas minhas fuças com ar de má, diz quem viu que a minha cara e da minha amiga ao meu lado era de quem a ia matar...


Fica a história para contar. O sushi era bom, o atendimento zeus nos livre. Ninguém arriscou ir à casa de banho, não posse acabar em sashimi.

Na despedida, eu armada em simpática, virei-me para ela e disse Boa Noite e ela a arrumar uma cadeira ao pontapé... toda uma delicadeza de Gueisha... (NOT)

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Afinal ele tem tomates!

Ontem, num almoço estávamos a falar de gatos que se atiram das janelas e varandas de apartamentos e eu contei que o meu gato louco já tinha caído de um terceiro andar, mas que entretanto ganhou juízo e agora noutra casa e num segundo andar, com uma varanda de grades onde ele passa, não havia tragédias a registar.
Ao que me respondem: "Claro, capaste-o ele não tem tomates para fugir de casa!"

Enganam-se... e muito...

Num rasgo de loucura, ainda ontem abro a porta de casa e ele parecia uma flecha, sai disparado, directo às escadas do prédio... gelei, avancei direita a ele e só o consegui apanhar pelo rabo.


Não foi bonito e se chamam a segurança social, fico sem a criança... Mas antes puxar-lhe o rabo que ter que ir fazer caça ao gato com calção de pijama pela bordinha do cu.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Eu não sei

Saberemos nós na realidade o que queremos?
O bicho humano não nasceu para estar sozinho, dizem, e confrontada com a pergunta do: então e agora? o que se segue?
Eu não sei!!! 

Confesso que quero sinceridade acima de tudo, seja de quem for, mas depois quando ela me é dada da pior forma, no pior contexto, na pior altura e quando tudo diz o contrário das palavras ditas, eu agradeço a sinceridade, mas não se esquece a dureza de o ouvir no sítio e momento errado.
Portanto, será que quero mesmo sempre a verdade acima de tudo? Hum...

Friamente digo que quero estar sozinha, mas será que quero mesmo não ter ninguém com quem partilhar um mimo, uma intimidade, um carinho? Ou apenas tenho medo de me envolver, de me apegar?

Não quero ter obrigações para ninguém, não quero lavar cuecas de ninguém, ter a preocupação de fazer o jantar a horas e de seleccionar algo consensual, mas e o cozinhar por gosto, por orgulho para mostrar os dotes e o fazer um doce para poder fazer alguém sorrir, ou simplesmente um pensei em ti e dediquei-te este tempo. Não é bom?
Não sei!

E o arranjar-me todos os dias o melhor que sei e consigo e não ter em casa quem me diga: "uau". Mas e se em vez de um "uau" vem um "vais assim vestida???" ou pior: "não me digas que foste para a rua assim????".

Este é o "lado lunar" da coisa e que me causa calafrios, que me causa anti-corpos e que por isso não quero nem deixo que ninguém se aproxime:
O ouvir críticas constantes ao nariz grande, à celulite, ao rabo pequeno, às mamas que já não estão onde estavam aos 20 anos, às estrias, ao falar alto demais, ao rir demais, ao falar demais, ao dormir demais, simplesmente não é concebível. E prefiro não ter nada, que correr o risco de ter isto, algo que apenas me corta o ego em fatias.

No entanto esta ambiguidade e esta frieza têm afastado algumas pessoas, algumas graças ao senhor, que as leve em paz para a nave de onde saíram e nunca deviam ter aterrado na minha proximidade, outras não sei, nem nunca vou saber... Mas por mais que queira dizer um "sim, vamos jantar", não me sai... A resposta é sempre "ah e tal hoje não dá".
Por mais que me perguntem, "estás em casa?" Sai-me sempre uma desculpa: "estou mas acompanhada", "estou em limpezas, logo ocupada", "estou a escrever um texto importantíssimo e não posso parar", "estou engessada e não consigo abrir a porta", "o gato comeu-me a chave"... qualquer coisa!
No fundo, eu minto-me a mim mesma, impeço-me de me dar e quando dou, não dou tudo, mesmo que queira, não consigo, passo muitas vezes até a ideia errada, que sou uma cabra egoísta e fria.Mas na verdade não é frieza, é medo, é medo de me envolver e ouvir um "sabes tu és mesmo fixolas, mas eu também ando a comer a Maria Joaquina e se encontrares cabelos loiros de 50 cm na minha roupa não te enerves".
Porque os fofinhos e românticos me sufocam e me arrepiam e não me atraem e porque os safados e trastes têm sempre mais piada, mas depois... sabemos que levamos com ele e com uma manada de vacas com quem ele anda!!!

Por isso, fica a minha indecisão: Não sei o que quero, mas sei que não é por aí!!!


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Trabalha que só te faz bem


Quando defino objetivos de vida normalmente a coisa revela-se uma desgraça... Sem lamúrias, mas devia contratar alguém que pudesse decidir por mim.
Até hoje só há uma coisa que acho que decidi mesmo muito bem, contra o facto de o meu pai jurar que decidi mal, foi na minha formação. Optei por me formar numa área em que adoro trabalhar.
Ser jornalista era um sonho de criança, não ganho dinheiro nenhum de jeito (ao contrário do que oiço, "ui jornalistas é só dinheiro e glamour", pois o glamour está em nós ou não, o dinheiro... em mim não está com muita pena), apesar de trabalhar que me lixo, horas a fio, de pé, carregada, a correr, de ouvir as coisas por vezes mais injustas do mundo, ainda assim eu gosto disto e neste momento se não tivesse esta adrenalina da profissão, este gosto de trabalhar, esta ocupação, possivelmente não teria nada!

Longe dos que me são mais queridos, agarro-me ao trabalho e aos amigos, e aqui no Norte os amigos são outra coisa... De Lisboa guardo duas grandes amizades, os resto são conhecidos. Aqui os amigos são mais fáceis de se multiplicar, de se manter, de sermos amigos.

Tenho vários grupos, em zonas geográficas diferentes e tento estar em todos, e vou conseguindo e sempre que preciso... seja quem for, de onde for... eles estão sempre aqui para mim...

Depois de num fim-de-semana ter trabalhado que nem uma escrava e de fisicamente estar ainda a recuperar, sinto-me bem. Tenho emprego, as coisas não estão como deveriam estar, mas acredito que tudo volte ao normal e breve prazo e que o ordenado passe a ser mensal e não bimensal. Ainda assim, mantenho-me ocupada, sinto-me útil e sinto que faço falta quando a entidade máxima da região sente a minha falta se me atrasar, ahahaha.

E isto de ser acarinhada, ser respeitada e até admirada por alguns, faz-me bem e não sei se há coisa melhor. ;)




quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Vamos lá a animar

Vamos lá a colocar qualquer coisa estúpida para este cantinho não cair num poço de lamentações.

Este fim-de-semana vou ter tanto trabalho, seguido e nos dois dias e o dia todo que ao olhar para a minha agenda sinto um misto de vontade de chorar (porque não posso dormir de manhã, logo é melhor nem sair à noite, logo lá se vai a vida social) e vontade de rir ao pensar no rally que vai ser e no quão feliz a Prio vai ficar, com o meu contributo brutal para a economia da gasolineira.

Ocupadinha para não pensar em disparates (não era uma das teorias do Salazar?)

:D



terça-feira, 10 de setembro de 2013

A Solidão

Citando: 
"Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência!

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade!

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio!

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsivamente... Isto é um princípio da natureza!

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância!

Solidão é muito mais do que isto...

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma". 



Diz que é do Chico Buarque e ao ler percebi então que me preciso de encontrar, porque realmente não sinto necessidade de companhia, não tenho falta de amigos, não me sinto só por falta de gente, mas sinto-me ausente de qualquer coisa, e ao ler isto, por mais estúpido que possa parecer, percebi que o que me falta é procurar-me e encontrar-me, é isso que me tem anestesiado... 

Ando num estado de apatia que até tem despertado alguns alertas nas pessoas mais próximas, mas não consigo ter aquela euforia do costume, já o disse aqui, que não entendia o porquê de agora me estar a acabar o gás, de ter ficado mais pensativa e introspectiva, de repente falta qualquer coisa, o óbvio será dizer que me falta alguém... Mas não é isso de que eu sinto falta, companhia não me falta, sentir que gostam de mim também não, mas continua a faltar.

Preciso de perceber onde estou e para onde vou a seguir, agora que começo a perceber de onde vim, e onde estive, agora que me caiu a ficha do virar de página, agora que percebo que precisamos de qualquer coisa que nos faça vibrar, mais do que de um alguém. 

Preciso do meu tempo para assimilar o muito que me tem atropelado, só isso. E quando digo muito é muito mesmo, que nunca me derrubou, que nunca me fez deixar de sorrir, que nunca me encostou às boxes, mas desta vez e depois deste "muito" acalmar é tempo de parar e pensar: "mas que raio ando eu a fazer da minha vida para tudo dar sempre tão errado".

Acho que é o cansaço do fracasso, é o basta ao imprevisto... parei e vou ficar assim, parada até perceber de que forma posso voltar a arrancar sem cair de um arranha-céus de 30 andares. Sei que a vida sem precalços não teria piada, mas está a perder é a piada de não ter mais nada senão precalços. Estava mesmo na hora de começar a correr bem...

Até lá fico-me com a minha "solidão" em busca da minha alma, da minha essência, do meu querer e da minha vontade de continuar, até lá fico quieta para não fazer asneiras. 


sábado, 7 de setembro de 2013

Sobre o piropo

Diz o RAP
"Um piropo não leva a lado nenhum, é como dizer, eu quero comer um bitoque, mas agora não posso!" 

Pois, o raciocínio está certo, os piropos nunca conseguem atingir o seu propósito, aliás conseguem o efeito contrário... :) Diz ele que nenhuma senhora se virou para trás e sugeriu concretizar o dito sonho ao senhor do piropo, pois é uma verdade, nunca se viu um piropo a virar prática.

Mas atenção, acho que são para manter!

O piropo que recebi a semana passada por um senhor que deve auferir um ordenado que equivale a vários meses de trabalho meu, que tem um estatuto de mega tudo e mais alguma coisa e que me chama helicóptero e não dado como satisfeito ainda vai mais longe e explica: "és tu, gira e boa..." Só me serviu para arrancar uma monumental gargalhada ao meu melhor amigo... E sempre que me lembro disto... Não consigo parar de rir, num misto de horror e piada!

Viva o piropo lançado do quinto andar do andaime, mesmo quando não vem das obras!!!

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Este gato...

... Faz-me parecer demente!

Hoje acordei com uma bola de papel dentro da cama! 
Pareço aqueles coleccionadores de lixo, a diferença é que não sou eu... 
É ele!!!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Frases feitas



"O facto de não podermos beijar o próprio cotovelo é o suficiente para nos fazer perceber que algumas coisas parecem estar tão perto, mas estão para além do nosso alcance".


;)

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Os murros no estômago

Tenho a mania que aguento tudo e mais alguma coisa, eu é que sou valente, ainda por cima tenho alguns amigos e familiares que me fazem acreditar na minha heroicidade.
No entanto, aguento a maior turbulência na vida, os maiores socos no estômago, os maiores desgostos, as maiores facadas, as maiores desilusões, as maiores frustrações... aguento, vergo mas não quebro e mantenho-me de pé.

Até ao dia em que sem motivo aparente, uma ligeira brisa desfavorável parece me soprar ao ouvido e eu desmorono... Não pela brisa, porque essa nem vale a pena, porque se valesse não me tentava puxar o tapete...

Mas cedo por todo o peso que aguentei, por tudo o que nunca chorei, pelos risos forçados, pelo "a sério eu estou bem" quando não era, nem viria a ser verdade...
E tento a todo o custo perceber o porquê de me ter ido tão abaixo nos últimos dias e não entendo, tento encontrar qualquer coisa que me faça vibrar e não encontro.

Só sei que ando intolerante, impaciente, antipática e apática. Não me apetece aturar certas pessoas, não me apetece ver e ouvir certas coisas, não me apetece ter de partilhar o meu espaço nem os meus pensamentos.
Sinto uma revolta por logo agora a tristeza, o cansaço e o mau feitio se terem apoderado de mim.


Só tenho a dizer que não é que nos é dito, ou feito, mas o contexto... esse sim, faz toda a diferença e pode tirar-nos o sono a valer.


Não sei se espero para ver o que acontece, ou se salto fora do barco...

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Sai uma morcela faxavore!

Epá isto não tem piada nenhuma, mas a noite passada acordei a pensei que estava eu própria a arder, tal o cheiro a fumo que me entrava pelas janelas de casa.
A meio da noite e a fazer tabela em tudo o que é esquina de porta, parede e rodapé, a ceifar mindinhos dos pés, joelhos, ancas ossudas e ombros desajeitados... lá fui eu a cambalear de sono fechar as janelas TODAS.
Não adiantou de nada, a casa ficou cheia de cinza, a roupa do estendal pronta a... lavar outra vez e o aroma... bem o aroma ficou digno de um fumeiro transmontano.

Quando me levantei para ir trabalhar ainda andei a ver onde andariam as morcelas e alheiras para cheirar tanto a fumeiro lá em casa, percebi que é geral... Tudo e todos cheiram a fumo. Hummm...

Já chovia a cântaros para apagar estes incêndios!

domingo, 25 de agosto de 2013

Esperteza Saloia

Trabalhar o fim‑de‑semana todo, sair para arejar com as amigas até tarde duas noites seguidas, chegar a casa toda rota e... Pintar as unhas dos pés!
Agora ou me deito e descanso e estrago a pintura ou espero que sequem e amanhã ninguém me atura!! 


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Ingenuidade

Na capa da Nova Gente diz que há uns rumores sobre uma gravidez da Cristina Ferreira. 
Diz uma senhora ao meu lado: "Como é que é possível se ela está separada?"

Pensei eu: quer mesmo que lhe explique minha senhora??? 

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Diálogos saloios


- "Eu estou de calções e tu?"
- "Eu estou de vestido mas vou vestir umas calças de ganga."
- "Opá estou tão bem de calções, mas realmente tenho medo de ter frio mais logo.
Atchim, atchim, atchim"
As duas ao mesmo tempo - "É melhor vestir calças".

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Leitura refinada

Depois de ter lido "Pequeno Manual do Engate" em cinco dias, fiquei deveras muito mais inteligente. 
Como não bebo, parte do livro deu para rir apenas, porque muito do engate é feito bem regado com valentes canecos.

Mas aprendi uns truques, aprendi a diferença entre um engate puro e duro e um engate que pode virar coisa séria, aprendi ainda o que é o passeio da vergonha... Nada mais que estar sábado à noite de mini-saia, decote, salto alto, maquilhada, mas chegar a casa com a mesma roupa, despenteada e borrada e convenhamos, mini-saia e top mini ao domingo de manhã não é roupa que se use... Daí passeio da vergonha...

A parte melhor foi ler o livro sempre a esconder a capa, até que um dia me esqueço e para tapar o sol levanto-o ao nível da minha cara e oiço um senhor com os seus 50/ 60 anos dizer a apontar para mim: "é memo daquilo quêu preciso!"
Fica a dúvida, se era do manual do engate ou se era da minha coxa morena em calção cor-de-rosa. 

Agora estou a ler o "Morde aqui a ver se eu deixo" (em simultâneo estou a ler um decente romance histórico).

Mas gosto de títulos parvalhões e o próximos são: "Descubra a cabra secreta que há em si" e o "Não és tu sou eu".



segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O problema és tu, não sou eu!!

Noto hoje que me desapego muito mais facilmente das coisas e de pessoas...
Afasto-me dos que me puxam para baixo, dos que criticam, dos que moem, dos que só sabem lembrar os falhanços, os defeitos, as imperfeições. Não aceito lições de moral de quem tem muito menos moral que eu, não aceito que critiquem amigos de coração, não aceito ver nas costas dos outros o que serão por ventura as minhas.

E tendo a rodear-me dos que conhecem esses defeitos e falhanços, mas riem-se deles comigo, que os minimizam, que os ignoram e que me fazem pensar noutras coisas. Dos que olham para mim e vêem em primeiro lugar o melhor, os que acima de tudo me fazem bem e eu sei que lhes faço bem também.

Escusam de me diagnosticar problemas mentais para justificar as minhas mudanças de atitude ou o meu afastamento, porque a vida é muito curta para fazer fretes, a resposta que se dá a certas mudanças de atitude resume-se no oposto do cliché: "O problema és tu! Não sou eu!"


(Este ano vai na segunda puta de merda que me diagnostica uma depressão... queriam... queriam muito, queriam tanto ver-me na merda.... putas)

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

terça-feira, 13 de agosto de 2013

O que não mata... Engorda!!

Uma pessoa vem comer gelatina para a varanda no relax, pousa a taça e o gato vem... Sorrateiramente e vai de me lamber a gelatina!
É isso! 

sábado, 10 de agosto de 2013

Borbulhas vs Espinhas

Eu tenho borbulhas, pontos negros, uma pele tudo menos de princesa, mas ok, pelo menos ao olharem para mim dão-me menos uns anos, porque toda a gente pensa que ainda estou na puberdade...

Pronto, estou a exagerar...
Não tenho a cara cheia de borbulhas, mas tenho uns comedons, pontos negros e volta e meia umas borbulhas, ou como se diz por aqui "espinhas".

Isto de espinha não tem nada, a espinha é fina e bicuda e as minhas.... BORBULHAS são gordas e redondas.

Aos 29 anos há quem sonhe ser rico, ter um emprego melhor, encontrar o amor da sua vida, ter filhos, uma casa no campo, cão e gato...

Mas eu só ambiciono não ter acne juvenil... a roçar os 30...



sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A Inveja tem facebook

Fui de férias 5 dias em Julho, coloquei no facebook, o resultado foi um tempinho de merda... Mau olhado? Inveja? Agoiro?
Não sei... só sei que desta vez, não há referências aos meus dias de papo para o ar, nem tão pouco fotos com os pézinhos dentro de água, nem com o corpo coberto de brilhantes daquele protector fantástico, muito menos dos finais de tarde de galhofa, das noites a acabar tarde, dos cafés de horas, das tardes de riso... Nada disso vai para a rede social mais vigiada do mundo.

Mas aproveito este cantinho meu para deixar o registo que mesmo por casa, estou a adorar, não ter despertador, não usar maquilhagem, não usar relógio, não ter de correr por nada...

A palavra de ordem é calma... muita calma nessa alma... A correr basta-me o resto do ano. ;)

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Vontades

Só me apetece... Apanhar sol!!

Mas... está encoberto! 


Universo, universo, como diz a Sister V., és mesmo um "ganda" boi. 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Sms

Durante um convívio animado com amigos recebo uma sms, fica logo tudo em pulgas para saber de quem é e eu mostro, era do meu primo e o nome está gravado como "Primo coiso". 
E alguém diz: "Pois o outro também gravava o nome da gaja como " Vodafone!"

A minha vida não tem essa emoção toda! 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O último dia

Hoje foi o último dia de trabalho antes das férias, coisa que proporciona pela primeira vez duas semanas seguidas de férias em Agosto aqui ao "je" e de forma surpreendente, porque fechar fecha sempre, mas sempre numa semana em que a escrava fica a trabalhar e só na outra de papo para o ar :P
Gostei desta alteração, eu fiquei a ganhar, mas já gastei o orçamento naqueles diazitos, por isso agora vou mesmo lagartar por casa e ver se recomponho os níveis de energia.

Mas voltando ao que interessa, neste último dia foi fazer telefonemas, enviar emails, combinar coisas para 19 de Agosto - ahahahah, que bom - e arrumar o escritório...

Fomos despejar um saco de lixo e eu cheia de convicção que sou forte, dirijo-me ao saco e ele nem mexe, é que nem por piedade, nem se desloca um milímetro, muito menos levanta o seu cu gordo do chão...
Pergunto eu: "Fogo, o que é que meteste no saco do lixo, um corpo?"

E pronto, fomos duas pessoas a agarrar um saco enorme preto e a rir à gargalhada a rua fora... chegadas ao contentor o saco não cabia todo lá dentro.
Digo eu: "Olha fica mesmo assim, com as pernas de fora!"

Com este nível de estupidez, está mesmo na hora da recuperação mental!! 



Coisas que não acontecem a qualquer pessoa

A mim já me pediram para espremer uma borbulha na cara...

Nunca me hei-de esquecer da cara da autora deste blog quando uma maluca, nos pede, a uma de nós, que lhe espremêssemos o acne da cara!



quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A saudade

Às vezes amigos perguntam-me em modo de brincadeira: "Tiveste saudades minhas?"
E eu respondo sempre um "Sim", cheio de convicção.

Mas na verdade, não é verdade.

A vida tem me afastado de muitos os que me são importantes, a distância passou a ser algo banal na minha vida e a saudade passou a ter uma dimensão diferente, profunda, só minha, só nossa (partilho-a com quem partilho a distância).

E em fase de contagem decrescente para abraçar uma das pessoas mais espectaculares que conheço e das que mais amo neste mundo...

Isto sim são saudades. Não ver o meu irmão desde Dezembro, com quem partilhei todos os dias da minha vida até tenra idade.Com quem andei à porrada até ficar negra, até chorar baba e ranho e até dizer: "Eu odeio-te e nunca mais sou tua irmã!"

Saudades são não te ter aqui ao meu lado, ou mais perto que fosse, numa das alturas em que a vida me deu o maior sopapo nas fuças.

Saudades são ter tanto para te dizer, contar, partilhar, e quando olho para ti não conseguir dizer nada... na expectativa que tu saibas tudo só por transmissão de pensamento.

Saudades é ter vontade de te abraçar até te saltarem os olhos das temporas.

Saudades é saber que estou contigo, com vocês, e que não consigo de jeito nenhum deixar de ter saudades. 

Sinto saudades de toda a minha família, mas tu és tu, és a tal constante, és o que entendes o que mais ninguém imagina!! E não te vejo há muito mais tempo, por isso prepara daí esses ossos...



segunda-feira, 29 de julho de 2013

Parar

Quem vive a mil também se cansa! Mesmo depois de umas curtas e merecidas férias estou de rastos!
A trabalhar 12 dias seguidos sem parar a sério, deitou por terra todo o bem que 6 dias me fizeram...
Costas, pernas e pés a gritar socorro, dores musculares e a cabeça a explodir, acho que são motivos para parar! 
Hoje parei, sei que me vou arrepender, devia estar a adiantar trabalho, mas não sou de ferro, sinto-me cansada e sem paciência, irritada e apática, mau, muito mau sinal. 
Espero que passe ;) 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Novamente os palavrões

Um amigo liga-me, eu não atendo. Devolvo a chamada, ele não atende. Ele liga de volta, eu não atendo. Volto a ligar e ele nada.
Quando ele liga de volta eu atendo e digo:
"Ah fogo, estava difícil"
Responde ele:
"Ah fod#-se, put* que pariu, mais esta merd@, tava difícil car*lh*!"

O norte... :D

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Decidam-se

Mas afinal eu sou boa ou má profissional?

Até fico na dúvida.

Na mesma semana tenho:

 - Um a ameaçar que me "faz a folha" (e não no sentido sexual da coisa, graças ao senhor, que o homem é tão horripilante que preferia que ele me cortasse em bifes para o seu talho do que me ameaçar sexualmente), chama-me incompetente até ao último grau, ameaça mesmo que tudo fará para que eu perca o meu emprego, que vai denegrir a imagem do sítio onde trabalho e a minha própria imagem (escusas de inventar, que eu sei os meus podres todos e até tos conto, para te poupar a imaginação) e vai mais longe e diz mesmo que nunca mais no MUNDO arranjo outro emprego (haja conhecimentos e humildade)...

Posto isto... ando na rua a olhar por cima do meu ombro, não vá o rambo da aldeia querer mesmo vender parte da minha coxa, como bife de vaca...

- Outro que apenas quer deixar a nota que fiz um trabalho M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O, agradece com tudo o que tem, diz que nem tem palavras para descrever a alegria que teve em ler o que escrevi, e que só pede muito que compareça num evento (cheira-me que o senhor me vai envergonhar à frente de toda a gente em modo de mega agradecimento)...


E pronto, ou eu sou bipolar e faço merda da grossa e pérolas das boas na mesma edição, ou sou má e há apenas um alguém que não vê isso, ou sou mesmo muito boa, para todos menos um, ou sou razoável e cometo os meus erros e tenho os meus momentos de glória...

terça-feira, 23 de julho de 2013

Os casais deste país

Nas férias é engraçado ver o tipo de pessoas que se instala no mesmo sítio que nós, e vamos começando a distingui-los:

Os dos miúdos que tocam harmónica ao almoço (don't even ask), e que quase que nos "cegaram" os ouvidos!!! Fin fin fin fin fin, do melhor... se volto a ouvir harmónica desato ao estalo, avisados!!!

Os que têm uma filha super educada que interagem com a mesma, mas não interagem entre eles. Ela e a miúda ficam na piscina, ele vai para o quarto, com trombas, mas afinal não tinha ido para quarto, disse que ia, mas não foi, foi para o ginásio... Depois à hora da refeição, aquilo era um clima mais tenso que a Faixa de Gaza. Lá no último dia eles voltaram a comunicar, pouco, a medo, mas falavam-se...

Os que têm 20 anos de diferença, ele quer ter filhos, ela não, os espermatozóides dele gritam por um óvulo, antes de perderem a força, mas ela não quer. Fazem questão de discutir isto pela fresca, alto o suficiente para nós ouvirmos, e saem de trombas e em faísca...

Os apaixonados, tão apaixonados que ela passa o dia de bikini, ora dentro de água, ora na espreguiçadeira a tentar apanhar os escassos raios de sol e ele, sempre de t-shirt, boné e à sombra, o casal que não partilha os gostos, em nada, ela lê revistas cor-de-rosa, ele a Visão... Mas que gostam um do outro... Até um dia, olhem "pó que vos digo"!

As solteironas malucas (não éramos nós as duas, eram outras numa versão bem mais alcoolizada), que se embebedam só ao jantar, andam a cambalear pela sala, jantam na esplanada e vêm tomar café dentro do restaurante, aos tombos e à gargalhada... Ok, o pior foi no outro dia de manhã, nós e o resto do povo a pensar: "Olha as malucas!"

Acredito que também nós tivéssemos ganho um rótulo qualquer, as que almoçam na sala e pegam nos cafés e rumam à esplanada, as que passam a tarde na piscina mesmo com um frio do caraças, as que passam a vida a ler, as que se riem muito e por tudo e por nada. As que tossem, assoam-se e não dormem nem deixam dormir toda a noite...

Mas isto para refletir sobre os casais deste país, de costas voltadas, é triste ver que um dia as coisas caem nisso, é triste ver que se é infeliz e que se faz alguém infeliz, é triste perceber que é melhor ir de férias com uma gaja porreira, ou com um casal amigo, como no ano passado, que fazer essa figura de mostrar ao mundo a miséria das quatro paredes.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Do fundo da gaveta

Estava eu e uma amiga no evento musical (chamemos-lhe assim) a olhar para o palco, super divertidas, até que uma jovem, de porte largo (chamemos-lhe assim), de leggings tigresse (que não são calças, mas também nada tapava a bunda), se mete mesmo à nossa frente tapando a nossa visão do palco.
Olhámos uma para a outra e com o olhar comunicámos qualquer coisa: "Vamos rosnar-lhe?"
Mas ao voltar a olhar para a moça, ela não vai de modas: mão no nalguedo e vai se sacar o cuecame do rego... Sem dó nem piedade, cheia de ganas, puxa e quase que se ouve o elástico a gritar de alívio ao fundo...


Com um enorme ataque de riso, virámos as costas e fomos a rir até ao carro...


E diz ela para mim: "A menina estava a tirar a cueca mesmo da gaveta!"
Respondo: "Da gaveta não, acho que foi mesmo da garganta, ao que ela aprofundou!"

sábado, 20 de julho de 2013

Férias



Em primeiro ir de férias... muito bom.
Em segundo ir sozinha com uma amiga pela primeira vez na vida e a roçar nos trinta, é uma grande experiência.
De muitas amigas e amigos acho que optei pela parceira ideal: dietas? pressas? imposições? fazer do dia noite e da noite dia?
Nada disso!!

Comer até ser humanamente possível, ir de viagem bem fornecidas de gomas e outras goluseimas.
Acordar de manhã para aproveitar o dia - às 10h nada de madrugar - andar a pé, visitar coisas, comprar livros, ler, ler muito, armarmo-nos em intelectualóides de esquina e andar sempre com o livro debaixo do braço.

Os telemóveis sempre sem som, ai que bem que soube, só me ligar ao mundo quando era realmente necessário.

Depois o não ter que cozinhar, não ter de fazer camas... Para quem é dona de casa (quase desesperada) há 6 anos, sabe a paraíso na terra. 

O lanchar caracóis ao final da tarde na esplanada, hummmmmm.

O pior foi estar pouco calor e o sol só brilhar raramente, mas mesmo assim e com protector 50 deu para vir com uma tonalidade.

O regresso ao mundo real não podia ter corrido pior, em três dias esgotei logo outra vez a minha sanidade mental...


quarta-feira, 10 de julho de 2013

A mania de falar caro


A expressão "anais da história" causa-me um misto de vontade de rir e arrepios de medo de que tipo de anal, ou anais se referem...

Existe, está no dicionário, mas é como a roupa horrorosa, lá por existir não quer dizer que fique bem usá-la.

Eu vou... mas volto num instante

Mas odeio fazer malas, passei a minha vida toda a fazer malas e odeio, porque odeio levar muita coisa, odeio andar carregada com inutilidades, então o sentimento é: Vamos lá despachar a coisa que estou em sofrimento.
Faço malas em 10 minutos, porque me angustia, é a angústia de ir, a ansiedade de ir, a angústia de levar roupa a mais, ou a menos, de me esquecer de alguma coisa, de não levar o adequado, de precisar muito daquela cueca branca com uma risca laranja e só ter cuecas todas brancas... Um drama...

Mas depois penso que ainda faltam 24 horas para ir, que ainda tenho tempo de remendar os erros e que a parte boa é que vou de férias.

E desde 2004 que não tinha férias assim, daquelas de não dormir no chão, não ter que cozinhar, não fazer nadinha, a não ser comer, dormir e ralaxar.

Os telemóveis vão sofrer de um silenciador acidental e por cinco dias é bom que não me perturbem a paz...

Livro - Check
Protector de rosto - Check
Protector de corpo (com brilhantes) - check
Toalha - Check
Chapéu - Check
Bikinis - Check
Chinelos - Check

O resto... o resto também vai mas isto sim é sinónimo de férias! ;)

segunda-feira, 8 de julho de 2013

O Calor

Eu que sou uma pessoa que sofre (e muito) com o frio, começo a achar que este calor é demais, ando mesmo a passar-me...
Vai de tomar banho umas 3 vezes por dia, vai de mudar de roupa essas mesmas 3 vezes, vai de fazer todo aquele ritual, creme de corpo, protector 50 na cara, 30 nos braços, BB cream (não consigo usar base com este calor), desodorizante, um corrector de olheiras, um brilhozinho nos olhos e é uma canseira...

Tanto passo o dia todo no computador como ando na rua e a pior parte é andar na rua, estacionar ao sol, não ter ar condicionado, entrar em sítios onde os ovos estrelam dentro da casca e isto sempre a tentar não mostrar 70% do meu maior órgão, leia-se a pele.

Pois bem, passei a cagar-me para isso adoptei o look "descascada mas menos assada".

Não se aguenta roupa nenhuma e esta gente marca eventos ao sol às três da tarde de Julho? É de uma inteligência e sensibilidade que eu nem sei, resultado, chego a casa e nada me arrefece, nem o banho...

Por isso odeio frio, mas este calor acima dos 30 graus também é horrível.


Em casa só me apetece andar de cuecas, mas depois quero ir sentar-me na varanda e acho má ideia andar a mostrar ao mundo as misérias...

segunda-feira, 1 de julho de 2013

A Barata

Nestes dias, num salão cheio de gente, eu em trabalho, olho para o chão e vejo uma barata, de sandália rasa até se me encolheram as unhas dos pés de nojo e com receio que ela viesse querer "brincar" comigo, avisei a pessoa que estava ao meu lado: "Olha ali uma barata no chão".

E ficámos os dois a olhar, a contemplar a barata, nisto um pé de uma pessoa que nem olhou para o chão, apenas ajeita a posição para não se cansar, pisa a barata e nós a olhar, desatámos a rir e a barata ficou colada ao chão e nós a rir, por termos assistido àquele homicídio super involuntário que me salvou os dedos dos pés!


quinta-feira, 27 de junho de 2013

Do mal ao pior

Se fosse um dos meus vizinhos até ficava na dúvida qual o motivo pelo qual me odiar mais:

Se o gato a miar estilo sirene de bombeiros todos os dias às 6h da manhã...

Ou eu a lavar as fossas nasais, de um nariz com septo nasal torto (logo a passagem de ar faz vibração e uns sons amplificados) às 2h da manhã para conseguir adormecer sem me esquecer de respirar... 






quarta-feira, 26 de junho de 2013

Saloia vs Norte - Os palavrões

Confesso que 6 anos depois já me saem asneiras com alguma naturalidade.
Mas em contexto informal ouve-se e acaba por se dizer algumas asneiras e já nem me choca, já não ligo, faz parte. Norte que é norte tem uma bela cara***da.

No entanto, quando a coisa sai a meio de uma entrevista a um senhor com um cargo público, a minha cara deve parecer um belo de um agrião saloio...

Há umas semanas, a entrevistar uma pessoa (chamemos-lhe assim) e vai de o questionar sobre a vida educativa naquela área e diz a pessoa:

"Essa merda?! Essa merda fode-me o orçamento todo!"

...

Oh não - pensei eu - ele não disse isto. Afinal disse, mesmo, ahahahahahaha, ups, ri, mas mentalmente, desliguei do que ele estava a dizer concentrei-me para não rir.

A estupidez de rir de uma asneira era grande, ia parecer uma tolinha, uma criança, mas no fundo eu iria rir só por ser saloia.

Quando volto a ligar o cérebro para a conversa (que felizmente estava a gravar e escangalhei-me a rir mais tarde ao passar a escrito) oiço um:

"O Caralho do autocarro é a mesma merda, só me leva dinheiro!"



Coisas que a sul podem acontecer, mas com muito menos frequência, com menos intensidade e a acontecer seria numca conversa acesa, não numa mesa de café a falar de assuntos super pacíficos.


O norte no seu melhor!

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O Equilíbrio

Experimenta colocar-te de pé, levanta um dos pés, repara no teu equilíbrio. Agora, mantendo apenas um pé no chão, fecha os olhos!

Muda tudo!

O equilíbrio mental é fundamental, se a mente está a oscilar o teu corpo oscila, é inevitável, aprendi isto no yôga e é assim em tudo na vida. O equilíbrio é a peça-chave, eu diria mesmo a chave-mestra que nos abre as portas, uma a uma.

Acho mesmo que ter equilíbrio é a maior das vitórias da vida.

Podia ser ter força, ter capacidade de encaixe, ter esperança, ter sonhos, ter persistência, ter inteligência, mas nada disto vale o que realmente vale se não houver equilíbrio.

E ao olhar para tudo, mas tudo mesmo, a minha grande vitória, o meu lugar no pódio, a minha medalha de honra é apesar de tudo manter um certo equilíbrio.

Porque há murros que a vida nos dá que nos tiram da rota, nos fazem tremer, sair de cena até, quase que tombar... mas com habilidade, e mantendo o tal equilíbrio, é possível voltar ao combate. O mal é ir ao tapete... 5...4...3...2...1... Knot Out! ;)

Porque a minha grande vitória não é ter sobrevivido a umas belas tareias em criança, não foi ver o que nenhuma criança deve ver em casa, ouvir o que nunca deve ouvir, não foi o ter de cozinhar com apenas 10 anos, não foi fazer 5 km a pé para ir para a escola, quando andava apenas na 3ª classe, não foi tão pouco superar uma queimadura grave sem marcas, ou uma facada num dedo, não foi ter a coragem de dizer "esta vida não!" com apenas 12 anos e "fugir" para casa do meu herói (pai), não foi ter terminado 17 anos de escola sem nenhuma negativa, sem ter chumbado, sem ter ficado para trás, não foi ter tirado o curso dos meus sonhos, não foi ter deixado a minha vida toda para trás por amor, não foi ter deixado família, amigos e emprego para descobrir toda uma vida nova longe da terra saloia, e onde se fala outra língua (estrugido??? for god sake :P), não foi ter trabalhado em sítios que odiei, não foi ter montado um negócio e ter a humildade de o "destruir", não foi ter conseguido recompor-me dessa queda, não foi ter tido a força de nunca deixar de sorrir, de nunca desistir, de nunca me esconder, de ter estado sempre na linha da frente a dar o corpo pelas balas como se nada fosse, e era, ai se era, foi e será a maior das durezas viver com certos pesos, fantasmas, culpas e remorsos...

A maior vitória não foi reerguer-me das cinzas, sem ninguém ver o quão queimada eu estava, não foi construir uma carreira do zero, conseguir com trabalhos gratuitos ou mal pagos entrar no meio, até a sorte me sorrir, agarrar a oportunidade e entrar com tudo, não foi ter conquistado o carinho de um concelho inteiro, não foi ter o respeito, amizade e admiração de TODOS os que me rodeiam (à excepção dos que deixaram de rodear), não foi ter estado um ano a viver em banho-maria, nao foi ter passado 3 meses a chorar de manhã à noite a pensar que era o fim, não foi ter dado outra oportunidade a algo que viria a fracassar meses depois, não foi sobreviver ao fracasso, não foi mesmo fingir que tudo estava bem, mentir às famílias e aos amigos, não foi chegar perto do limite e ter de reagir antes de não conseguir agir.



A minha maior vitória é sem dúvida passar por isto tudo e estar aqui, de pé, em equilíbrio, continuar a ser ponderada, a ser sensata, a ter lucidez, a ter distanciamento de decidir o que devo decidir e quando o devo, ter o equilíbrio de não desmoronar, de não quebrar apesar de vergar, ter o equilíbrio de ser quem sou, quem me tornei, de fazer o bem, de valorizar o bom e de rir, rir muito, rir de mim rir do outro, rir de tudo... é mesmo assim ter vontade de dar cabo do destino e mostrar-lhe com quanta fibra se faz uma saloia.

A minha maior vitória é manter o equilíbrio mental, nem sei bem como!


quinta-feira, 20 de junho de 2013

Nota mental

Não mudar a areia do gato depois de almoçar...


Isto porque ele anda pior que uma arma nuclear, poderoso naquele aroma!

sábado, 8 de junho de 2013

Diário de um Vómito

Quando fui tia pela primeira vez a minha sobrinha passava a vida a bolsar, bolsava o leite, a papa e depois a sopa... era um cenário dantesco, saía-lhe verde da sopa pelo nariz em rajada, a papa saltava e quase que atingia os 50 metros barreiras, aquilo era demais.

Um dia em família, quando a minha sobrinha já não expulsava a comida com aquele horror, comentava-se aquilo num almoço de domingo: bolsa, daqui, vomita dali, impressionante, nunca se viu nada assim e diz o meu pai: "Na... para vomitar era a minha mais nova, nunca vi nada assim, porra!"

O desabafo foi feito em modo fofinho de pai que viajava 30 km e eu vomitava, de quem me proibia tristemente de ingerir qualquer sólido ou líquido até chegar ao destino, se fossem três horas eram três horas sem comer... Pois bem, não adiantava de nada...

Com comprimidos, sem comer, com truques de ir descalça, de ir à frente... em 30 ou em 300 km, eu vomitava assim que o meu corpo sentia movimento num carro.

As viagens eram sempre uma animação, para mim um tortura, chorava de vomitar, de enjoada, passava a vida a chorar... a família levava rolos de papel higiénico, sacos de plástico e ainda me lembro a minha madrasta andar sempre com uma muda de roupa de reserva para mim, iam buscar-me a casa da minha mãe e lá trazia ela a roupa (ao jeito dela, com aquele cheirinho e aquela suavidade que ainda hoje tento imitar na minha casa).

Isto a viver com a mãe a 130km do pai... era espetacular! E ter um pai que adora passear e mostrar-nos o país, e ir de férias... era sempre a lançar por essa berma fora.

Hoje admiro o heroísmo dele de nunca ter desistido de nos levar a viajar... Nem sei como o meu irmão não se vomitava todo só de me ver ou cheirar, outro herói!


Ainda hoje não passo mais de 3 meses sem expulsar o demo pela boca. é impressionante, volta e meia tungas... enjoos, mau estar e zás, deita cá pra fora.

Seja pela comida, seja por momentos de maior stress, seja por força do demónio... não tenho nenhum problema no estômago, mas ele gosta de expulsar cenas. 

E pronto, estou num desses momentos e lembrei-me de partilhar que: a vomitar desde mil nove e oitenta e três, em grande estilo.

(Agora como não tenho a minha madrasta ou o meu pai para me segurar no cabelo, prendo-o assim que pressinto que posso ir lançar o barco)

Eu sei, este post está um nojo, aguentem que eu também me aguento em toda uma vida em modo vomitado! 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Ser super-pessoa

A vossa Saloia não está deprimida (oh, gostávamos mesmo de ver a gaja encharcada em prozacs e a falar enrolado, já que pelo álcool ela não vai lá), não estou, mas ando numa fase filosófica de auto-análise.

Quando procedemos a alguma alteração na vida, pelo menos eu sou assim, parece que temos uma película na mente, o filme passa, rebobina, volta a passar ora em câmara lenta ora a alta velocidade, mas revejo cada pormenor, cada acontecimento, cada conversa, cada sinal...

Não é masoquismo, nem quero penitenciar-me, mas quero ter a certeza que some as vezes que somar, o resultado desta conta será sempre o mesmo... Baralhe as vezes que baralhar e volte a dar pela ordem que for, as cartas serão sempre as mesmas.

Para ter a certeza que não me arrependo, que não me percipitei, que estou melhor e que não vale a pena olhar para trás com saudade.

Começo por isso a confessar o que se passa a algumas pessoas que me rodeiam e o comentário, principalmente se vier do meu mundo profissional vem sempre com grande choque, admiração e segue-se com uma hiper valorização da minha pessoa. Isto porque as pessoas que trabalham comigo e ou lidam comigo em trabalho vêem o meu melhor, o meu pior, o meu tudo.

Pois, eu em trabalho lido com amigos verdadeiros, lido com situações de stress, de momentos de chorar de rir sem poder rir, momentos de mandar meio mundo ir apanhar urtigas e metê-las nas cuecas e continuar a sorrir, momentos de tomar um café descontraído, beber uma cola, dançar um pouco, falar mal de pessoas, falar bem de outras, de analisar a actualidade, o que nos rodeia, falar de nós... Começo a achar que em trabalho sou o mais completa que existe, porque adoro o que faço, porque sou genuína, porque mesmo louca, disfarço alguma demência mas assumo que sou como sou.

É claro que uso uma máscara, aprendi a usá-la mas sempre relativamente a sentimentos, não no carácter, para fora não transpareço o que sinto, o que estou a viver, seja euforia ou tristeza que me assola.

Sem reflectir os meus sentimentos, reflicto-me muito enquanto mulher, enquanto profissional, enquanto cidadã, enquanto PESSOA. E o balanço é positivo.

Eu olho para o espelho e gosto do que vejo (não falo do aspecto físico), gosto daquilo que me tornei como pessoa, gosto do meu carácter, da minha determinação, do meu optimismo desmesurado, da minha força, da minha bondade, da minha fragilidade ao mesmo tempo, da minha inteligência, prespicácia, da minha cultura, da minha educação, dos meus valores, em suma, não sou perfeita, mas gosto do ser humano que me tornei... Gosto mais de saber que podia ser o oposto, fruto de uma infância bem tramada, mas não, no meio de uma vida de espinhos consegui o meu equilíbrio.
E gosto de ser vista assim por quem me rodeia... Os meus irmãos vêem-me assim, os meus amigos vêem-me assim e dizem que eu sou super, que faço tudo, que posso tudo.



Sou super e isso chega-me... Não tem que chegar a mais ninguém ;)


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Identificações Facebookianas #2

Só me apetece começar este post com uma brutal asneirada, esquecendo que sou saloia e assumindo os comandos à norte!!!

Mas controlei-me.

Há gente tão estúpida que devia ser brindado com um picador de gelo nos dedos cada vez que pensa em identificar-me em fotos de merda!!!!!

Todos os dias sou identificada em fotos de nascer do sol, em chávenas de café, em solzinhos a sorrir, e pior, em fronhas, medonhas que não são a que o meu paizinho me deu.

Assumir a minha feiura ou belezura está implícito ao ter uma conta de facebook, agora assumir o espinhame da fronha de outrem, que identifica 50 pessoa num só focinho, o seu próprio e que ainda por cima nem é dos mais exemplares... deixa-me furiosa.

Estou a dois passos de seguir o exemplo da minha amiga C e desatar a bloquear esta gente!!!

Se for identificação em publicidade fico podre, querem publicidade gratuita às minhas custas? Não me parece. Agora identificações da piça, em sítios onde não estou nem vou estar, pessoas que não me dizem muito e assunto que nada me dizem dá-me uma vontade de acrescentar uma aplicação ao Windows... o chapadão online!!!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Falhei e agora?

À amizade o seu verdadeiro tributo!
Porque quando o barco afunda a diferença está nos que viram as costas, nos que te empurram ao fundo e nos que nos dão a mão, as duas mãos, mergulham por nós, se molham e ainda nos cedem a sua toalha! 
Aos que estão sempre aqui, a quem liga porque sim, a quem pergunta "estás bem", a quem arranja um espaço na mesa para eu ser da família, a quem bate à porta a trazer um sorriso (e uma massagem quando não me consigo mexer), a quem me faz ir às lágrimas de tanto rir, quando há quem deseje que eu chore de tristeza! 
Aos que ajudam como podem, os que me dão a mão, um doce, o ombro ou apenas o sorriso... A esses devo esta força, esta vontade de rir, de continuar e de vencer! 

A vida é feita de fases, umas boas e outras nem tanto, esta é uma das lixadas, a cabeça a mil, meses a pensar numa solução, o medo de mudar, o medo de não mudar.

Mas mudei, porque a tristeza e apatia de viver mais um ano que fosse da mesma forma arrancava-me a cada dia que passava meio litro de sangue, com medo de secar... tive que agir.

No entanto, ao agir, agi já a secar,é raro o momento em que me escorre uma lágrima pelo rosto (e ainda bem que me maquilho todos os dias e andar tipo palhaço pobre, não se me condiz com a minha fugura :P ), falo do assunto com frieza, ou nem falo, agradeço aos que me rodeiam verdadeiramente não me pressionarem, ajudam-me a superar a cada dia mais este falhanço da vida.
Isto vindo de uma pessoa que chorava todos os dias em qualquer ocasião é estranho, simplesmente não conseguir chorar... Sinto que a vida me secou, me arrefeceu, me deixou ausente de mim mesma, da vida e das expectativas.
Sinto que não tenho grandes projectos, sinto que não vale a pena projectar, sinto que não sinto mais nada... sinto que falhei.

Pois é falhei... mais uma vez a sensação é que não segui o melhor caminho, continuo com a sensação que não sei tomar decisões na vida... Mas de uma coisa eu tenho a certeza: eu tomo-as, e não fico à espera que a vida me empurre, não me escondo, nunca coloquei a cabeça na areia, nem empurrei os problemas com a barriga...

Mas isto tudo tem um preço, o peso da consciência, o peso da desconfiança, o peso do medo, o peso da solidão do meio da multidão.

No conforto da minha nova casa sinto paz... deixei de ser a muleta que dava jeito, deixei de viver as obrigações que não eram mais as minhas e que me matavam aos poucos, cumprir calendário? Eu não sou um clube da liga amadora, lamento.

Na memória ficam as coisas boas, que foram muitas e seria ingrata se dissesse o contrário, mas também fica a frieza do fim, o desprezo, a sensação de ocupar o último lugar da lista... Isto não se esquece.


Por fim... fica o silêncio de quem me vê pelas costas e nem uma palavra de apreço, de conforto, de amizade. No fundo... eu sou e serei sempre a culpada aos olhos que quem não quer ver a realidade.

Mas só assumo a culpa de não me acomodar a uma vida que não era para mim.

De coração vazio... enche-me a alma o calor dos amigos!


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Tropa de Elite

Mudar de casa tem tudo para ser uma valente cagada, não só pelo motivo em si, que enfim, mas pela trabalheira de quem tem tudo em muito. TUDO EM MUITO.
Mas quem tem amigos nunca anda descalço, essa é que é essa.

A todos sem excepção, vocês são foda! Mas à minha riqueza mais piquena, recém mãe, entre dar de mamar, mudar fraldas e embalar a criança ajudou-me com o grosso da miudeza, tudo o que foi tarecos, roupa, calçado e loiças... Dois dias nisto, duas pessoas "cheias de cabedal", mais um bebé, muita viagem de elevador, carros cheios até à rolha, malas fechadas com cordas... Uma aventura do melhor, muita gargalhada, muito ataque de apatia, muito acesso de fúria, muita dor nas costas.

No terceiro e último dia, veio o corpo de intervenção, em 20 minutos tinha tudo desmontado, embalado e no hall de entrada, vem o da "camineta" e horas depois, tudo no sítio, montado, cortinados postos, casa aspirada...

Quem tem amigos tem tudo!!! É isto!!!

Vida nova, siga! ;)

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Nunca subestimes o tamanho de uma tábua de passar a ferro

Era só isto: Nunca subestimem o tamanho de uma tábua de passar a ferro, que aparentemente é uma das coisas pequenas da casa e na hora de passear com ela... só de trela porque a gaja não cabe em nenhum veículo!!!


Já chegou ao destino, mas foi uma aventura nada bonita (eu de pendura com uma tábua em cima da cabeça, a passar pela Polícia Municipal que cortava a estrada para uma procissão).

quarta-feira, 8 de maio de 2013

O Cio

"Oi?
O Cio??
Vamos agora entrar pela zoófilia?
Então mas se tens um gato castrado como podes falar de cio?"

Pois é, não falo do cio animal... falo do cio humano...

É verdade as pessoas também têm cio... muito... ireflectido e com efeitos bem piores que o cio animal.
Pior... no reino animal, e segundo o veterinário do meu bichano mais lindo: os machos não têm cio, apenas respondem com as hormonas ao cio das fêmeas...

Tudo muito lindo, mas nas pessoas a coisa pinta de outra cor. O cio ataca quando menos se espera, sem cor, sem cheiro, ele está entranhado nas pessoas, homens ou mulheres.

Não falo só do comportamento desesperado de querer encontrar uma ficha que lhe ligue na tomada, ou vice-versa, falo de um conjunto de actos e de desespero em toda uma vida que seja CIO.

Na maneira como se sofrega falar com alguém, no modo como se quer as coisas para anteontem, e tudo e sempre... A forma como se liga, não uma, não duas, não três, mas muitas vezes para dizer a mesma coisa acrescentando apenas uma vírgula... e pensar bem no assunto? Não?
Não, o cio não deixa que se pense... que se espere até as ideias estarem todas em cima da mesa... o CIO é confundido com anseidade ou impulsividade...

No fundo, bem no fundo eu e a minha amiga C... descobrimos isto em Janeiro de 2012: As pessoas também têm cio e são insuportáveis!

 
Chateiam, massam, cansam, massacram, falam muito e geralmente 7 tons acima do minimamente suportável, insitem, persistem e pior... é que não desistem!!!

Despois há o cio passageiro, os que por qualquer ocasião da vida ficam assim descontrolados, mas depois até voltam ao normal.
E há os que são assim... sempre!

Ainda há os que têm o tal cio animal... mas para esses recomenda-se um baldezinho de gelo ou um picador de carne... Assunto resolvido!

É só isto, lido com muito cio e aborrece-me! 



segunda-feira, 6 de maio de 2013

O Silêncio

Como diz o outro: No one plans a murder out loud!!!
E por isso prefiro andar calada que dizer asneira.

No fundo, confesso que por mais que quisesse vir para aqui escrever os meus disparates, falta-me a vontade de parvar, de escrever e de expor assuntos, sejam eles quais forem...

Por outro lado este nó que se me ataca os dedos tem uma razão, é para não destilar fel... prefiro que não saia nada, porque não há mel nestes dias.


I'll be back, as crazy as i am... :D

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Doenças lá debaixo

A publicidade de um produto para tratar as micoses das partes íntimas gera-me uma dúvida:
Um comprimido vaginal toma-se com ou sem copinho de água?

segunda-feira, 15 de abril de 2013

domingo, 7 de abril de 2013

E esta?

"Nunca tomar laxante e comprimidos para dormir na mesma noite!"


Sempre a aprender coisas úteis!

sábado, 6 de abril de 2013

Aventuras subaquáticas

Veste-se à pressa para a natação; começa a nadar e percebe que tem uma costura no sítio errado a magoar a virilha; pensa que ajeita assim que parar; olha em frente, debaixo de água e vê uma colega, com os seus 50 anos, a retirar o tecido do rego; acha piada; pára de achar piada; e pensa: "se eu vi a senhora, alguém também me vê se eu fizer o mesmo"!
Aguenta a bomboca!!! :D

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Estrangeirismos #1

É... isto de falar duas línguas é uma complicação na minha pequena cabeça.

"Saloiês" e "nortês" numa boca só dá confusão, e numa vida cheia de nortismos, e de pessoas do norte, a coisa corre mal.
Só não acaba em sangue porque eu sou uma pessoa calma, mas isto de levar baile do bom e do grosso sempre que abro a boca com uma expressão sulista dá-me cabo do vocabulário e desperta em mim uma vontade de ser do Norte a 100% e professar assim um belo conjunto de palavrões, só para verem se assim já me entendem... :P

Esta rubrica terá vários capítulos; que escrever o rico vocabulário e as diferenças e os episódios por detrás das histórias num só post ia maçar qualquer um, principalmente a mim mesma, que não tenho muito tempo nesta minha vida super animada. 

Então vai cá um exemplo o mais básico de todos e dos que mais usamos:

DIZER AS HORAS

Sim, dizer as horas é um verdadeiro desafio, corro o risco de marcar um encontro para a piça, ou de não ser bem entendida, ou de eu aparecer na hora errada ou de ser gozada (a mais comum de todas).

Então passo a explicar, nós saloios (e grande parte dos portugueses em geral) quando dizemos que são 10h45 dizemos: ou que são dez e quarenta e cinco ou um quarto para as onze. Certo? Certo!
Errado! A norte diz-se "onze menos um quarto".
Eu como não gosto de matemática, a cena de subtrair minutos a uma hora que ainda não é, faz-me confusão, por isso quase 6 anos depois de cá viver e oito e meio de lidar diariamente com estas expressões, continuo a dizer as horas como aprendi em Lisboa.

Mas eu não estou errada, nem eles, mas por que raio insistem em me corrigir? Simplesmente para meter nojo. Basicamente para me azucrinar. 

Mas o suprassumo foi mesmo acontecer-me isto:

Ligo ao senhor fulano de tal às 10 da manhã e pergunto se podemos marcar uma reunião, diz ele (que estava a uns 20km de mim): "Sim senhora, Meia-hora!"
Nisto arranco eu feita doida e meia hora depois lá estava eu... e ele nada, mais 15 minutos e ele nada, outros 15 e ele nada... Ligo ao senhor pergunto o que se passa e responde ele: "Eu disse que era À meia-hora!" Respondo eu em Pânico: "Mas HÁ meia hora atrás eu estava em sítio x e era impossível cá chegar no momento". Diz ele: "Você não percebeu, reunimo-nos à meia-hora... ao meio-dia e meia hora!"

Fiquei para lá de parvalhona da minha vida... meia-hora é usada para dizer que é meio-dia e meio ou meia-noite e meia...

Figura de ursa!!!