sábado, 28 de junho de 2014

O cúmulo da piada

Ou da estupidez...

Devem-me dinheiro, e a resposta é que a vaca está de baixa e temos que esperar até ela ficar ok para receber. 
Tendo em conta que está grávida a S.R. Pergunta se temos de esperar 9 meses e a resposta é: 9 não, uns 3 ou 4. 

Ahahahahahah. Esta gente anda mesmo a ver se me vira ao contrário. 

Em primeiro a gaja anda por aí na maior, logo a baixa é no mínimo suspeita. E pagar não exige esforço, é fazer uma transferência.

Inspira... Expira...

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Sair da zona de conforto

Com o tempo e a maturidade (a pouca que tenho com 30 anos) fiquei destemida, corajosa e até meia maluca. 
Lembro-me de jogar sempre pelo seguro, de ter medo de muita coisa e de pensar muito no futuro, mas isso mudou. 
E com o passar dos anos perdi muitos dos medos e deixei de me prender ao futuro e ao passado. Projecto e sonho na mesma, mas sem que isso me cause ansiedade ou me impeça de ter visão periférica. 
Por isso, insatisfeita com o sítio onde trabalhava, pela falta de pagamento e por duas pessoas impossíveis e uma besta insensível ao comando, abdiquei do orgulho e pedi para sair, e saí de bem comigo mesma. 
Adoro o que faço mas ali chegou ao fim da linha. 
Agora abracei um novo projecto e saí da minha zona de conforto. Se assusta? Sem dúvida. Se estou a aprender? Estou e vou estar nos próximos 300 anos. Vou ter muita aresta a limar, vou ter dias maus, vou ter na mesma chatices, não tenho ilusões, mas vou dar o meu melhor e construir uma nova bolha. Porque rebentei a outra onde já era muito boa e isso só me traz vontade de ir mais além.  

quarta-feira, 11 de junho de 2014

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Kizomba

Há umas semanas atrás nuns festejos um rapaz tentou ensinar-me a dançar kizomba. 
O facto de ele ter um six pack fenomenal, namorada e termos umas 30 pessoas a ver condicionou-me e a minha coordenação estava ao nível de um intercidades. Tensa e com movimento limitado por um carril imaginário. 
O dançar afastadinha do moço foi o melhor, o pior foi quando ele me mostrou como se encaixam as pernas. Senti que tinha malagueta com wasabi em mim de tão vermelha. Dizem que não coro, por fora, mas por dentro estava incandescente.
Mas a kizomba é uma dança sensual e achei piada, hoje foi a vez de eu e a S.M. estudarmos a coisa. Duas gringas, um iphone e tipo marionetas lá fizemos um curso no youtube, o passo básico está, falta saber rebolar a peida... E no meu caso: jeito, em geral! :D


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Férias?? Nã...

Então Saloia, como estão a correr os dias de descanso?

Uma valente merda.

Ele é resolver problemas nas finanças, na segurança social, resolver de uma multa que apanhei e paguei e agora para não ficar sem carta tenho que frequentar uma formação que é paga, por mim, claro. Ele é ter de pagar imi de uma casa onde já não moro, mas azar, é lei. É ter de resolver mil e uma merdas sobre os mais diversos assuntos e isto cansa. De segunda para terça a ansiedade era tanta que adormeci eram 5h da manhã, a pensar em tudo o que tinha para fazer, resolver, desbloquear.

Fiz uma lista, e estou aos poucos a riscar, no final desta pausa vai ficar tudo resolvido, menos o meu cansaço psicológico.

Depois disto era ir para uma ilha, beber sumos de fruta e apanhar sol até só se ver o branco dos dentes. Mas como estou na miséria, se for ali até Leça da Palmeira, levar com o cheirete do petróleo da Galp já vai ser um pau!

terça-feira, 3 de junho de 2014

Os ganhos destes três anos

Nestes anos em que trabalhei ali conheci muitas pessoas. Ganhei muitos amigos, vivi grandes aventuras, enfrentei discussões muito feias.
Mas fui sempre fiel aos meus princípios, quando não tinha razão soube reconhecer, aprendi com os erros (e muitos), lidei com gente muito baixa, senti muita facada nas costas de todos os lados, mas as piores foi as que viran de pessoas que eu julgava minhas amigas, uma delas a quem abri as portas da minha casa várias vezes, a quem contei a minha vida toda, a quem ligava quando tinha uma conquista e alguém que me ligava praticamente todos os dias para saber se estava tudo bem.
Agora que arrumei o assunto, percebi que o interesse era sacar-me informação da empresa onde trabalhava para fins pouco correctos e que a preocupação nunca foi comigo. Esta foi a facada nas costas que me esventrou. Mas fica a lição, aprendi mais uma coisa na vida, aprendi que lobos em pele de cordeiro não faltam e aprendi que os amigos de verdade nesta fase da minha vida se preocuparam TODOS, que me perguntaram o que se passava e com a possibilidade de poder rumar a sul não faltaram as tentativas de me travar.

Mas neste balanço não quero realçar as coisas más, mas sim as boas: se não fosse este emprego nunca na vida tinha levado um banho de terra na vida, nunca tinha tido a oportunidade de ter de sair de um evento por não conseguir parar de rir, de comer saladas com lesmas, de ter banhos de cuspo no bloco de notas, de ter visto 22 gajos em cuecas, de ter apanhado uma carraça, de ter aprendido sobre tantos assuntos diversos, de ter ganho abraços, de ter ganho tanta oferta (sobretudo comida, bolos, compotas, frutas e legumes), mas sobretudo de ter feito tanto amigo.

Graças a isto tenho hoje 4 das amigas que mais me apoiam (as restantes eu já tinha), saliento a S. que me aturou diariamente, que me viu chorar compulsivamente dezenas de vezes, que aturou o meu mau feitio, que me animou, que se riu milhões com cada um dos meus disparates, que foi a melhor colega de trabalho que alguma vez tive (e já tive alguns empregos). 
A C. que começou como colega de trabalho e é hoje como se fosse uma família, onde não posso entrar em casa sem partilhar uma refeição na mesa com eles. A quem recorro para pedir todos os favores do mundo e nunca oiço um não.
A A. que foi "amor à primeira vista", do nada, e no meio de pessoas que me diziam para ter cuidado com ela, e que estaria a olhar para nós de lado, caguei na cena, a conversa proporcionou-se e é hoje sem dúvida um grande apoio em tudo, é o tipo de pessoa super verdadeira, não faz fretes, quando faço merdonga é a primeira a dizer-me e é a primeira a apoiar-me em tudo. Tenho passado com ela momentos mais que maravilhosos e por isso nos últimos meses fui a companhia que ela precisava sempre que pude. Mas a A. não veio sozinha e partilhou comigo umas das suas melhores amigas a S.M. que sem me conhecer de lado nenhum abriu as portas de casa, a minha companhia nas horas de folga, ou quando precisava de sair do trabalho para respirar, a minha segunda casa, onde jantei (e almocei e vou continuar a jantar e almoçar) várias vezes por semana nos últimos meses. Com quem desabafei muitas angústias e alguém que pressentia quando eu estava em baixo e NUNCA permitiu que eu viesse para casa sozinha, sem passar por lá para comer, para rir e para ter o conforto de uma companhia, de um ombro amigo. Alguém que está a passar por um situação mesmo lixada e que mesmo assim está sempre disposta a ajudar os outros.

Dizem que se tira com uma mão e ganha-se com a outra. Pois eu ganhei, pelo menos estas quatro pessoas maravilhosas eu ganhei.
Ganhei outras, também importantes, mas com menor intensidade, mas amizades que não esperava com uma preocupação e atenção comigo que me surpreende.

Ganhei ainda o respeito de muita gente, o estatuto de ser uma boa profissional, de ser simpática, humilde e disponível. E isso ninguém me tira.

Agora mi aguardem, que vou arrasar em breve ;)

domingo, 1 de junho de 2014

Distúrbios

Percebes que estás com uma falha grave na tola quando: ouves um barulho forte, levantas-te a correr direita ao quarto para ralhar com o gato e percebes que o barulho vem da casa ao lado e o gato até estava a roncar!

Tudo ele! Sempre que há asneira é logo o culpado. Coitadinho!