Ah e tal, vamos comer sushi, que temos saudades. Para começar, o restaurante que havia aqui mais perto fechou, logo agora só comemos peixinho vivo, ai perdão, cru (engano-me sempre) no Porto.
E lá fomos nós, dois amigos meus falaram-me em dois sítios um é o Zen, em Matosinhos e outro o Teppan na Boavista.
A minha amiga S. já tinha ido a um bom e barato, daquele de buffet comer até rebolar que nem as focas (a comer peixe cru), e pagar somente aquilo, na Boavista.
Pois bem, estacionamos à frente do tal Teppan e eu volto a perguntar "não querem experimentar antes este o "coiso" costuma cá vir e diz que é muito bom".
Mas decidimo-nos pelo Tokyo... maldita a hora e a partir daqui passo a descrever o quão eu temi acabar cortada às postas, com ovas e algas a enfeitar-me numa tábua, regada com molho de soja.
A senhora dona japonesa é de uma simpatia gritante, entendo que não fale português, ok, mas escusava de atirar as bebidas como se fosse um concurso para medir a intensidade do murro.
Depois começa a trazer a comida e traz coisas que não pedimos, e não traz coisas que pedimos, tentamos alertar e ela sacode com a mão como quem diz: "Comam o que vier e não me chateiem!"
No entanto, apercebe-se de um erro e vem à nossa mesa buscar duas travessas que afinal não eram para nós...
Nós tentamos avisar sua besta!!!!!
Mas nem um sorriso, nem um desculpe lá qualquer coisinha, nada... com a maior das arrogâncias.
Fizemos um novo pedido e a
Mais uma vez a avisámos, e dissemos, pode parar que não queremos mais nada e ela, volta a sacudir o braço, mas desta vez com um ar de "ou te calas ou ficas sem um perna"... Medonho...
Eu palhaça, faço cara de choro e finjo estar com os sentimentos feridos, a outra mesa a apreciar, até que percebemos que eles estavam a olhar não para nós mas para a comida... e alguém lhes pergunta se era a comida deles e não é que era???
Ah, que gaja burra... A S. levanta-se e vai de servir a outra mesa...
Ainda há o episódio da A. abrir a porta porque estava calor, a senhora fecha-a com toda a força do mundo, e olha com ar de quem nos vai sacar as tripas fora e passados 5 minutos, vai e abre a porta sem ninguém de dizer nada.
Chalupa o raio da mulher.
Ainda há o episódio da coca-cola que ninguém trouxe, mas nós queríamos muito.
E a cereja em cima do bolo, nós a preparar para escolher uma sobremesa e café e a nazi espeta-nos com a conta à frente, sem ninguém ter pedido nada!!
Melhor, ainda se mete a contar o dinheiro nas minhas fuças com ar de má, diz quem viu que a minha cara e da minha amiga ao meu lado era de quem a ia matar...
Fica a história para contar. O sushi era bom, o atendimento zeus nos livre. Ninguém arriscou ir à casa de banho, não posse acabar em sashimi.
Na despedida, eu armada em simpática, virei-me para ela e disse Boa Noite e ela a arrumar uma cadeira ao pontapé... toda uma delicadeza de Gueisha... (NOT)
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